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PIB

Pacheco diz que PIB mais forte pode ajudar governo a zerar o déficit

Ele defendeu que o governo negocie com o Congresso um cronograma para aprovar projetos que melhorem a arrecadação sem aumentar a carga tributária sobre o setor produtivo

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, durante sessão O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, durante sessão  - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira, é um indicativo de que o governo poderá cumprir a meta de zerar o déficit público em 2024. Ele destacou, porém, que é preciso saber se isso vai resultar em maior arrecadação federal e defendeu maior diálogo do Executivo com o Congresso para aprovar projeto "inteligentes" que melhorem a receita e não gerem aumento de carga tributária sobre o setor produtivo.

- O resultado do PIB é um indicativo importante, temos que saber se isso gera mais arrecadação, se gerar mais arrecadação contribue para o déficit público - disse Pacheco, acrescentando:

- Nos próximos dias, é muito importante o poder Executivo através de seus personagens, especialmente o ministro da Fazenda e o Senado e a Câmara, através de seus presidentes possam sentar para estabelecer um cronograma de iniciativas legislativas inteligentes, propositivas, justas do ponto de vista tributário para poder garantir o cumprimento das metas fiscais, através de projeto de arrcadação que não signifique imposição de aumento de carga tributária - mencionou Pacheco, ao participar do Fórum Lide Brazil Development.

Pacheco citou uma série de medidas arrecadatórias enviadas pelo governo ao Congresso, como a tributação de fundos de investimentos exclusivos, das apostas esportivas e de aplicações financeiras no exterior. Entre elas está também a taxação de juros sobre o capital próprio, que enfrenta resistência do setor produtivo.

- Há varias iniciativas sobre a messa para nós termos uma arrecadação sustentável, equilibrada e justa, sobretudo dentro da premissa de fazer pagar tributos quem não paga e não impor mais tributo ao setor produtivo que não consegue pagar essa conta - destacou.

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