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Padilha: Teremos saída específica para a dívida do Rio Grande do Sul

Declarações ocorreram no Senado Federal, após sessão conjunta do Congresso Nacional

Parque infantil inundado em Porto Alegre, no Rio Grande do SulParque infantil inundado em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul - Foto: Anselmo Cunha/AFP

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou, nesta quinta-feira (9), que o governo federal está construindo uma proposta para reduzir os juros das dívidas dos Estados, mas que a saída para o Rio Grande do Sul será tratada de forma específica.

As declarações ocorreram no Senado Federal, após a sessão conjunta do Congresso Nacional para analisar vetos presidenciais. Padilha estava prestes a entrar no gabinete do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para uma reunião junto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Segundo Padilha, a ideia é oferecer redução de juros para as dívidas, desde que os estados comprovem investimentos em educação.

"Nós estamos, junto com o ministro Fernando Haddad, construindo uma proposta", afirmou. "Vocês conhecem o Programa Juros para a Educação, com a proposta que reduz os juros das dívidas, desde que esses recursos sejam investidos na área da educação. Estamos construindo essa proposta, conversando com os governadores."

De acordo com o ministro, dentro dessa proposta, há a ideia de ter algo que permita que os Estados que não têm dívida com a União possam participar também.

"É lógico que o tema do Rio Grande do Sul exige que a gente encontre uma saída específica", afirmou Padilha. "Se, em outros Estados, nós queremos que esse investimento vá para a educação e para a qualificação profissional, no Rio Grande do Sul, isso vai para a recuperação plena do Estado, num projeto de recuperação sustentável, com um tratamento específico."

Na ocasião, Padilha também comemorou o resultado da sessão de vetos e o avanço das medidas de interesse do governo no Legislativo. Segundo ele, a semana termina bem com as aprovações do projeto sobre o DPVAT e a MP 1202.

"Mostramos que quem for pessimista no Brasil vai errar. Mais erra do que acertar", declarou. "O governo marcou muitos gols em 2023, e vamos marcar muitos gols de novo."

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