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Economia

Pandemia impõe crescimento ao comércio eletrônico no país e mercadinho do bairro de Boa Viagem segue

Mercadinho Sinas criou recentemente um site para vendas a fim de atender demandas de novo perfil de consumidor

Mercadinho criou um site para vendas a fim de atender demandas de 'novos' consumidoresMercadinho criou um site para vendas a fim de atender demandas de 'novos' consumidores - Foto: Divulgação

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A pandemia e o isolamento social mudaram profundamente o comportamento do consumidor brasileiro, e muitas empresas precisaram ajustar o seu modelo de negócio. De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCComm), o país registrou um aumento médio abrupto na quantidade de lojas que aderiram ao comércio eletrônico, seja para aumentarem as suas vendas ou para amenizarem a súbita perda de faturamento. Pernambuco também não ficou de fora dessa tendência. Empresas como o Mercadinho Sinas, um mercado de bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, desenvolveram um site para poder atender as demandas dos clientes, que começam a quebrar barreiras em relação ao e-commerce. 

Segundo o levantamento da ABComm, feito entre 23 de março e 31 de maio, até a segunda quinzena de março, quando se iniciaram as ações para conter o Covid-19 no Brasil, a média era de 10 mil aberturas de lojas virtuais no mês. Este número saltou para 50 mil logo depois dos decretos de isolamento social, elevando em 40% as vendas online no período. Ainda segundo a pequisa, em pouco mais de dois meses, foram 107 mil novos estabelecimentos criados na internet, de serviços ou produtos.

Nesse cenário, muitos negócios foram praticamente obrigados a aderir às plataformas digitais de vendas por estarem com a sua a estrutura física fechada. Outras enxergaram nos sites uma maneira de expandirem suas vendas para um público que começou a se acostumar em comprar na internet por circunstâncias da pandemia. Foi o caso do Mercadinho Sinas, que manteve aberto a sua unidade física aberta por se tratar de um serviço essencial, porém viu que não poderia deixar de se adequar ao “boom” do marketplace.

Antes da pandemia, o mercadinho só dispunha de um canal para que os clientes pudessem realizar os pedidos de feira, o WhatsApp. Mas a empresa percebeu que poderia explorar mais as potencialidades das vendas pela internet a partir do desenvolvimento de um site onde agora também são feitos os pedidos, o site (www.sinasmercadinho.com.br)

“O WhatsApp é uma ferramenta que torna o atendimento ao cliente mais humanizado, mas o site consegue dinamizar a realização dos pedidos. As imagens e o seu aspecto visual intuitivo estimulam mais a compra em um consumidor que está em casa e querendo que seus desejos sejam atendidos de forma rápida e com segurança, destacou empresário Eduardo dos Santos, sócio do Mercadinho Sinas.

Segundo Amanda Guilherme dos Santos, outra sócia do mercado, este mergulho das empresas no e-commerce é um caminho sem volta para os negócios que quiserem se sobressair. “A pandemia e a necessidade de ficar em casa causaram uma mudança na cabeça dos consumidores, e os empresários tiveram que se adaptar e reinventar. Entendemos que, de uma vez por todas, quanto mais inseridos no mundo digital, maiores serão as chances de sucesso neste novo momento”, pontuou.

Serviço
Mercadinho Sinas - Rua Padre Bernardino Pessoa, 316 - Boa Viagem (ao lado do Restaurante TaySan)
Site: www.sinasmercadinho.com.br
Delivery pelo WhatsApp: (81) 98621-2086
Instagram: @mercadinhosinas
Facebook: Mercadinho Sinas

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