Pastore defendeu autonomia do BC e demais projetos da instituição, afirma Campos Neto
"Era uma pessoa muito querida e muito comentada no âmbito dos banqueiros centrais", afirmou Neto
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, lamentou nesta quarta-feira (21), o falecimento do ex-presidente da instituição, Affonso Celso Pastore. Ele destacou que o economista defendia a autonomia do BC e os demais projetos do órgão.
"É uma enorme perda. Era uma pessoa muito querida e muito comentada no âmbito dos banqueiros centrais", declarou Campos Neto, que participou nesta quarta-feira de evento realizado pela Frente Parlamentar da Economia Verde. "O Pastore sempre foi uma pessoa que defendeu o Banco Central. Uma vez o encontrei em um avião e ele disse que, sempre que houvesse algum evento no BC, poderíamos convidá-lo. Ele dizia que era apaixonado pelo BC e que sempre iria defender as causas da instituição."
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Pastore presidiu o Banco Central entre 1983 e 1985, no governo do ex-presidente João Figueiredo, último período da ditadura militar. Na época, o economista teve participação ativa nas negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a dívida externa brasileira.