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Paralisação nacional

Motoristas e entregadores de app em Pernambuco anunciam que vão parar na próxima segunda (15)

Ato reivindica tarifa mínima de R$ 10 para corridas de até três quilômetros, além de respeito e segurança para os profissionais

UberUber - Foto: Alfeu Tavares/Folha de Pernambuco

Motoristas e entregadores de aplicativos em Pernambuco anunciam que vão aderir à paralisação de 24 horas da categoria, que acontece a partir da madrugada da segunda-feira (15). O ato reivindica tarifa mínima de R$ 10, para corridas de até três quilômetros, além de respeito e segurança para os profissionais.

De acordo com a Associação dos Motoristas e Motofretistas por Aplicativos de Pernambuco (Amape), a paralisação em todo o País terá início às 4h da segunda e se estenderá até as 4h da terça-feira (16). Diferente dos últimos atos, quando houve protestos nas ruas, os motoristas e entregadores vão aproveitar o tempo livre para descansar.

No Estado, participarão do movimento motoristas e entregadores de aplicativos das cidades do Recife e Região Metropolitana, inclusive os que atendem Porto de Galinhas, em Ipojuca; além de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Sul; Caruaru e Garanhuns, no Agreste; e Petrolina, no Sertão.

Segundo o presidente da Amape e diretor de políticas públicas da Federação dos Motoristas por Aplicativo do Brasil (Febrapp), Thiago Silva, também conhecido como Professor Thiago, a adesão do ato de segunda está maior que todos os outros movimentos já realizados pela categoria no Brasil.

“A paralisação está gigante. Entregamos 300 adesivos em menos de 2 horas e grande parte dos motoristas e entregadores já disseram que vão parar e manifestar sua insatisfação através das redes sociais”, afirmou Thiago.

A categoria também afirma que há desrespeito por parte das plataformas, que excluem os profissionais sem direito à defesa, e que é necessário reajuste nos valores repassados.

"Uma viagem hoje não paga nem um litro de leite. A gente defende a tarifa mínima de R$ 10 para corridas de até três quilômetros, além do reajuste do valor repassado ao motorista para R$ 2 por quilômetro rodado", disse Thiago.

"Não é justo as plataformas ficarem com até 60% do valor de uma viagem, banir o motorista injustamente e, ainda por cima, colocar no carro uma pessoa que a gente sequer conhece”, reforçou o presidente da Amape.

De acordo com a assossiação que coordena a ação em Pernambuco, a paralisação nacional foi convocada por influenciadores digitais, nas redes sociais, e teve adesão da Febrapp.

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