Economia
Petrobras acusada de abandono de marinheiros em navios fretados
Num dos casos, um juiz obrigou a Petrobras a pagar salários atrasados e repatriar a tripulação de 12 turcos de um navio alugado pela estatal
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários encaminhou denúncia contra a Petrobras pelo abandono de marinheiros que trabalham em navios afretados pela empresa na costa brasileira, o que tem deixado os trabalhadores vivendo isolados e sem até o suficiente para se alimentar.
Num dos casos, o juiz do Trabalho de Macaé (RJ) obrigou a Petrobras a pagar salários atrasados e repatriar a tripulação de 12 turcos de um navio alugado pela estatal. A denúncia seguiu para o Tribunal de Contas da União e para a Agência Nacional de Transporte Aquaviários e afirma que a Petrobras tem sido omissa na fiscalização dos navios afretados, que usam tripulação estrangeira além do permitido, e em condições de “acintosa afronta aos direitos da cidadania”.
A Confederação afirma, ainda, que os problemas no afretamento podem estar causando prejuízo ao erário já que a Petrobras paga por despesas que seriam do contratado, como foi o caso do navio em que estava a tripulação de turcos, no qual a Petrobras pagou a despesa da viagem e dois meses de salários atrasados.
A Petrobras informou que “exige elevado padrão de qualidade técnica das embarcações e dos sistemas de gestão das empresas que os operam” e que no caso da tripulação turca “a companhia assumiu diretamente as providências de fornecer provisões ao navio e providenciou o retorno da tripulação para seu país de origem”.
Num dos casos, o juiz do Trabalho de Macaé (RJ) obrigou a Petrobras a pagar salários atrasados e repatriar a tripulação de 12 turcos de um navio alugado pela estatal. A denúncia seguiu para o Tribunal de Contas da União e para a Agência Nacional de Transporte Aquaviários e afirma que a Petrobras tem sido omissa na fiscalização dos navios afretados, que usam tripulação estrangeira além do permitido, e em condições de “acintosa afronta aos direitos da cidadania”.
A Confederação afirma, ainda, que os problemas no afretamento podem estar causando prejuízo ao erário já que a Petrobras paga por despesas que seriam do contratado, como foi o caso do navio em que estava a tripulação de turcos, no qual a Petrobras pagou a despesa da viagem e dois meses de salários atrasados.
A Petrobras informou que “exige elevado padrão de qualidade técnica das embarcações e dos sistemas de gestão das empresas que os operam” e que no caso da tripulação turca “a companhia assumiu diretamente as providências de fornecer provisões ao navio e providenciou o retorno da tripulação para seu país de origem”.
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