BRASIL

Petrobras diz que navio-plataforma Marechal Duque de Caxias chegou ao Brasil rumo ao pré-sal

A plataforma, do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, da sigla em inglês) tem capacidade para produzir até 180 mil barris de óleo e comprimir até 12 milhões de metros cúbicos de gás, tudo isso diariamente

FPSO Marechal Duque de Caxias produzirá no campo de Mero, na Bacia de SantosFPSO Marechal Duque de Caxias produzirá no campo de Mero, na Bacia de Santos - Foto: Petrobras/Divulgação

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A Petrobras informou nesta segunda-feira, 27, que o navio-plataforma Marechal Duque de Caxias chegou hoje ao Brasil, vindo da China e rumo ao campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma, do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, da sigla em inglês) tem capacidade para produzir até 180 mil barris de óleo e comprimir até 12 milhões de metros cúbicos de gás, tudo isso diariamente. A unidade entrará em operação no segundo semestre deste ano.

Segundo a estatal, o FPSO saiu do estaleiro em Yantai, na China, em fevereiro deste ano e, em seguida, fez uma parada nas Ilhas Maurício, na África, para troca de tripulação e movimentação de carga. No Brasil, a unidade será instalada no campo de Mero, onde será conectada aos poços e equipamentos submarinos. Antes de iniciar a produção, o FPSO passará pelos procedimentos legais e testes finais dos equipamentos de produção.

Conforme a empresa, o FPSO Marechal Duque de Caxias, afretado junto à MISC, aumentará a capacidade instalada de produção do campo para 590 mil barris diários de petróleo.

Esse sistema de produção prevê a interligação de 15 poços à unidade, 8 produtores de óleo e 7 injetores de água e gás, por meio de uma infraestrutura submarina composta por 80 km de dutos rígidos de produção e injeção, 47 km dutos flexíveis de serviços e 44 Km de umbilicais de controle.

"O FPSO faz parte do 3º sistema de produção definitivo de Mero, no qual a Petrobras pretende implementar, a partir de 2028, a tecnologia HISEP, que fará a separação do óleo e do gás no fundo do oceano, de onde fará a reinjeção do gás rico em CO2, de forma pioneira", diz. A empresa acrescenta que o FPSO Marechal Duque de Caxias possui outras tecnologias para diminuição de emissões como, por exemplo, a CCUS (Carbon Capture, Utilization and Storage), onde o gás rico em CO2 é reinjetado no reservatório.

A Petrobras é operadora do campo unitizado de Mero, conduzido em consórcio. A Petrobras fetém 38,6%, Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNOOC (9,65%), CNPC (9,65%) e Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) (3,5%), como representante da União na área não contratada.

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