Logo Folha de Pernambuco

PETRÓLEO

Petrobras fecha acordo para recolher royalties do Campo de Jubarte

Pagamento ao poder público se refere a dois períodos entre 2009 e 2015

Campo de JubarteCampo de Jubarte - Foto: Roberto Rosa/Petrobras

Leia também

• Petróleo fecha em alta com tensão geopolítica persistente e estímulos da China

• TRF5 nega recurso que pedia anulação de venda de ex-subsidiária da Petrobras

• TCU cobra explicações da Petrobras por contrato de quase R$ 500 milhões

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Petrobras assinaram, no fim de janeiro, um acordo para o recolhimento de participações governamentais relativas ao Campo de Jubarte, na Bacia de Campos (RJ). O pagamento inclui royalties e participação especial referentes à produção de petróleo nos períodos de agosto de 2009 a fevereiro de 2011 e de dezembro de 2012 a fevereiro de 2015.

De acordo com a ANP, as participações governamentais deixaram de ser recolhidas porque a Petrobras não atualizou a curva de PEV de Jubarte, ou seja, um instrumento que analisa as condições físico-químicas do petróleo extraído, as quais, por sua vez, definem o preço de referência do petróleo.

Com o acordo, a Petrobras vai pagar cerca de R$ 830 milhões, em valores atualizados até dezembro de 2023. Desse total, 35% serão pagos à vista e o restante parcelado em 48 vezes. Tanto a primeira parcela quanto as demais serão corrigidas pela taxa básica de juros (Selic).

O acordo ainda será submetido à homologação do juízo da 23ª Vara Federal do Rio de Janeiro. A primeira parcela deverá ser paga até 30 dias depois de a Petrobras ser oficialmente notificada da homologação.

Por meio de nota, a Petrobras informou que o acordo encerra um contencioso em discussão desde fevereiro de 2016. “Tais valores estão provisionados nas demonstrações financeiras do 3º trimestre de 2023 da companhia”, informa a estatal em nota.

Os royalties são um percentual da receita bruta com o petróleo extraído pela empresa que é pago à União, estados e municípios produtores, mensalmente. Já a participação especial é uma compensação financeira que as empresas devem pagar por explorar campos de grande volume de produção ou grande rentabilidade, de acordo com a ANP.

Veja também

Usina Angra 1 obtém licença para operar por mais 20 anos
ENERGIA NUCLEAR

Usina Angra 1 obtém licença para operar por mais 20 anos

Se não serve ao francês, não vai servir aos brasileiros, diz Fávaro, sobre decisão do Carrefour
CARNES DO MERCOSUL

Se não serve ao francês, não vai servir aos brasileiros, diz Fávaro, sobre decisão do Carrefour

Newsletter