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Petrobras volta à lista das empresas que mais pagam dividendos no mundo

Brasileira ficou à frente de Apple e Louis Vuitton

PetrobrasPetrobras - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Petrobras se juntou a empresas como Toyota, Microsoft e Nestlé e retornou ao top 20 de empresas que mais pagaram dividendos no segundo trimestre de 2024, aponta levantamento da consultoria Janus Henderson.

A petrolífera já chegou a liderar a lista no segundo trimestre de 2022, quando distribuiu R$ 87,8 bilhões aos investidores, mas não apareceu na tabela do ano passado.

No segundo trimestre deste ano, o HSBC foi, segundo levantamento da Janus Henderson, o maior distribuidor de dividendos do mundo.

A Petrobras ficou em 13º lugar, à frente de empresas como a Apple, L'Oréal e LVMH (holding da Louis Vuitton).

No período de abril a junho de 2024, a Petrobras distribuiu cerca de R$ 2,89 por ação preferencial e ordinária, referentes ao exercício de 2023 e aos dividendos extraordinários.

No total, os valores aprovados para distribuição aos acionistas somaram R$ 94,3 bilhões.

Lista de maiores pagadoras de dividendos no segundo trimestre de 2024:

HSBC

Nestlé

China Mobile

Mercedes-Benz Group

Allianz

BNP Paribas

Microsoft

Stellantis

Sanofi

AXA

Toyota

Rio Tinto

Petrobras

Zurich Insurance Group

Tencent

Deutsche Telekom

LVMH

BMW

Apple

L'Oréal

A consultoria também mostrou que as empresas de petróleo e gás impulsionaram os dividendos nos mercados emergentes no segundo trimestre — lideradas pela Petrobras —, resultando em um aumento de 18,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Já o aumento nos dividendos globais foi de 8,2%, totalizando um recorde de US$ 606,1 bilhões.

Nos resultados referentes a abril, maio e junho, a estatal brasileira teve prejuízo de R$ 2,6 bilhões — primeira perda trimestral desde o terceiro trimestre de 2020. De acordo com a empresa, o balanço financeiro foi afetado por um acordo bilionário entre a Petrobras e o governo, com objetivo de encerrar litígios tributários envolvendo o afretamento de embarcações e plataformas. A variação cambial e desvalorização do real frente ao dólar na segunda metade do primeiro semestre também impactou os resultados.

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