Petróleo fecha em alta, com queda de estoques nos EUA e estímulos na China
Estoques da commodity despencaram mais de 9 milhões de barris na semana passada nos EUA
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira, 24, após queda dos estoques de petróleo nos EUA e anúncio de medidas de estímulo pelo banco central da China para combater a espiral negativa da economia, o que deu respaldo para perspectivas de melhora da demanda pela commodity.
Os estoques da commodity despencaram mais de 9 milhões de barris na semana passada nos Estados Unidos, de acordo com relatório divulgado nesta quarta-feira pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês).
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para março fechou em alta de 0,96% (ou US$ 0,72), a US$ 75,09 por barril. Já o Brent para abril negociado na Intercontinental Exchange (ICE) avançou 0,66% (ou US$ 0,52), a US$ 79,63 por barril.
Na virada do dia, o banco central da China anunciou a redução da quantidade de dinheiro que os bancos devem manter como reservas. O corte do compulsório bancário entra em vigor a partir de 5 de fevereiro, em uma medida que deverá reforçar uma frágil recuperação econômica.
Os ganhos da commodity foram intensificados após o DoE informar que as empresas de energia retiraram 9,2 milhões de barris de petróleo dos estoques, muito acima do esperado durante a semana encerrada em 19 de janeiro.
Leia também
• Para Moody's, Argentina deve ter contração de 3% neste ano; inflação deve bater 300%
• Plano de saúde: número de usuários em 2023 atinge recorde de mais de 51 milhões de beneficiários
• Depois da Samsumg, Apple acelera planos para levar IA generativa aos iPhones
Analistas consultados pela FactSet esperavam queda dos estoques de 1,4 milhão de barris. Os estoques de gasolina subiram 4,912 milhões de barris, enquanto a projeção era de um aumento mais moderado, de 1,5 milhão barris.
Em relatório publicado nesta quarta-feira, a Fitch reiterou que vê pouco espaço para uma alta adicional em relação a sua projeção para o preço do Brent que é de US$ 80 por barril para 2024. Para a agência de análise de risco de crédito, o aumento do risco geopolítico, incluindo as recentes tensões no transporte marítimo no Mar Vermelho, manterá um prêmio geopolítico aos preços do petróleo.
No entanto, a agência de avaliação de risco de crédito reitera que vê pouco espaço para uma alta adicional em relação à sua projeção caso não ocorram perturbações significativas na produção real de petróleo ou uma escalada mais ampla de ataques a rotas mais relev