MERCADO

Petróleo fecha em alta de 2% após ataques a refinarias russas e baixa nos estoques dos EUA

Mercado foi surpreendido mais cedo pelas notícias sobre múltiplos ataques de drones ucranianos a refinarias da Rússia

Fumaça preta é vista após ataque com drone contra refinaria em Ryazan, a cerca de 200 km a sudeste de MoscouFumaça preta é vista após ataque com drone contra refinaria em Ryazan, a cerca de 200 km a sudeste de Moscou - Foto: Reprodução

O petróleo se valorizou mais de 2% nesta quarta-feira (13), apoiado por perspectiva de aperto à oferta, após ataques a refinarias russas e baixa inesperada nos estoques norte-americanos. O dólar enfraquecido no exterior também colaborou para o impulso da commodity.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para abril fechou em alta de 2,78% (US$ 2,16), a US$ 79,72 o barril, enquanto o Brent para maio subiu 2,57% (US$ 2,11), a US$ 84,03 o barril.

O mercado foi surpreendido mais cedo pelas notícias sobre múltiplos ataques de drones ucranianos a refinarias da Rússia. A imprensa reportou que a refinaria de Novoshakhtinsky retomou suas operações ainda nesta quarta, mas a atualização não foi suficiente para deter o avanço dos preços.

Além disso, o governo norte-americano informou que os estoques de petróleo no país caíram em 1,5 milhão de barris na semana, contrariando a previsão de analistas de estabilidade nos números Os inventários de gasolina também recuaram bem mais que o esperado.

"Por mostrar o cenário doméstico do balanço de petróleo dos Estados Unidos, esse relatório tende a influenciar os preços. Mas hoje ele teve um impacto maior nas cotações por trazer uma surpresa para o mercado", comentou a analista Isabela Garcia, da StoneX.

A queda nos estoques reflete "principalmente a recuperação do consumo interno e uma queda mais forte das importações, mas também o recuo da produção, que passou de 13,2 milhões para 13,1 milhões de barris de petróleo por dia", destacou ela.

Em meio à alta desta quarta, o TD Securities disse a investidores que está realizando lucros nas suas posições compradas do petróleo Brent.

O motivo é que o banco prevê que o suporte dos riscos à oferta e das restrições de produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) não será suficiente para apoiar preços por muito mais tempo.

"Tensões no Oriente Médio tendem a ter impacto limitado, enquanto os cortes da Opep só fornecerão apoio pelo tempo que continuarem em vigor", comentou em relatório. "Optamos por realizar lucros cedo."

 

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