Petróleo fecha em alta, de olho em tensões no Oriente Médio e perspectivas globais
Queda de produção por tempo indeterminado em um importante campo de petróleo na Líbia também afetou os negócios
Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, 6, depois de operarem com volatilidade durante o pregão, afetado pela valorização do dólar, as dúvidas quanto ao crescimento global nos próximos meses e o aumento das tensões geopolíticas, após o Hezbollah lançar uma série de ataques de drones e foguetes no norte de Israel.
A queda de produção por tempo indeterminado em um importante campo de petróleo na Líbia também afetou os negócios.
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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em alta de 0,36% (US$ 0,26), a US$ 73,20 o barril, enquanto o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 0,24% (US$ 0,18), a US$ 76,48 o barril.
Analistas do Goldman Sachs argumentam que "os medos de recessão macroeconômica impulsionam a maior parte da venda de 6% nos preços do petróleo na última semana", conforme nota enviada a clientes.
O banco ainda acredita que o petróleo Brent não deve ficar abaixo de US$ 75, que os preços vão resistir aos medos macroeconômicos, e que deverão "encontrar suporte nas próximas semanas".
O Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos cortou hoje as projeções para os preços de petróleo para este ano e o próximo, por conta de sinais de redução no consumo global.