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Petróleo na China

Petróleo registra nova queda por temores sobre a demanda

O barril de Brent do Mar do Norte para entrega em outubro registrou queda de 1,53%

Xi Jinping, presidente da ChinaXi Jinping, presidente da China - Foto: Florence Lo / AFP

Os preços do petróleo voltaram a cair, nesta terça-feira (15), após a publicação de indicadores econômicos decepcionantes na China. O barril de Brent do Mar do Norte para entrega em outubro registrou queda de 1,53%, a 84,89 dólares. Enquanto isso, em Nova York, o West Texas Intermediate (WTI) para entrega em setembro perdeu 1,84%, a 80,99 dólares.

Os preços do petróleo "continuaram caindo em relação a seus valores máximos em seis meses desde a semana passada, após os dados econômicos da manhã, provenientes da China, que registram uma situação muito pior da economia chinesa", resumiu Michael Hewson, da CMC Markets.

A China é o maior importador mundial de petróleo e por isso a saúde da economia do gigante asiático é chave para a demanda da commodity.

As vendas varejistas na China, principal indicador do consumo das famílias no país, avançaram 2,5% no mês passado em comparação com o mesmo mês de 2022. Este número está abaixo do esperado pelo mercado.

A produção industrial chinesa também perdeu fôlego em julho (+3,7% em um ano), frente aos 4,4% em junho.

Para Phil Flynn, da Price Futures Group, a queda do petróleo "tem mais a ver com as afirmações da Fitch, que evocou uma possível degradação das qualificações do sistema bancário americano".

Em 9 de agosto, a Moody's baixou a nota de uma dezena de bancos regionais nos Estados Unidos.

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