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Petróleo salta com promessas sauditas e russas de manter cortes

Plataforma de pré-sal na Baía da Guanabara, no Rio de JaneiroPlataforma de pré-sal na Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro - Foto: Yasuyoshi Chiba / AFP

Os preços do petróleo subiram bruscamente nesta quinta-feira (3), depois que a Arábia Saudita e a Rússia se comprometeram a manter, em setembro, seus cortes de produção.

Assim, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em outubro subiu 2,33%, para 85,14 dólares, em Londres. E o West Texas Intermediate (WTI) para setembro ganhou 2,59% e foi a 81,55 dólares em Nova York.

A Arábia Saudita continuará no próximo mês sua redução voluntária de produção de um milhão de barris diários (mbd), que começou em julho e foi renovada em agosto, anunciou nesta quinta o Ministério de Energia saudita.

A decisão era esperada e foi divulgada antes de uma reunião ministerial da Opep e seus aliados na Opep+ na sexta-feira, mas conseguiu reverter a tendência do mercado que, desde quarta, sofria pela aversão ao risco.

O mercado "está novamente focado na oferta e na demanda, que ficarão tensas até o final do ano", segundo Phil Flynn, da Price Futures Group.

A Rússia manifestou uma posição similar: o vice-primeiro-ministro Alexandre Novak afirmou que o país, desde julho o maior produtor da Opep+ segundo analistas, reduziria suas exportações em 300 mil barris diários em setembro, após uma primeira redução de 500 mil barris diários em agosto.

Flynn espera que essas restrições continuem até o final do ano, em ambos os casos.

Com uma demanda cotidiana que pode superar a oferta em 2 mbd até o final de 2023, "estamos caminhando para os 90 dólares" por barril para o Brent.

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