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Petróleo

Petróleo volta a subir em meio a tensões no Oriente Médio

O dia foi volátil, com o WTI cedendo até 1,20%, antes de se recuperar

O dia foi volátil, com o WTI cedendo até 1,20%, antes de se recuperarO dia foi volátil, com o WTI cedendo até 1,20%, antes de se recuperar - Foto: Helmut Otto/Agência Petrobras

Os preços do petróleo voltaram a subir ao final do pregão desta segunda-feira (5) com o contexto de agravamento da situação no Oriente Médio e perturbações na capacidade produtiva da Rússia.

A cotação do barril Brent do Mar do Norte, de referência na Europa e para entrega em abril, avançou 0,85%, para 77,99 dólares. Já o West Texas Intermediate (WTI), negociado no mercado americano para entrega em março, subiu 0,69%, para 72,78 dólares.

O dia foi volátil, com o WTI cedendo até 1,20%, antes de se recuperar.

"O mercado está inquieto ao ver que as tensões se propagam no Oriente Médio, com o risco de bloqueio de uma parte da oferta", explicou Andy Lipow, da Lipow Oil Associates.

Na sexta-feira, os Estados Unidos executaram diversos ataques contra forças de elite iranianas e grupos armados pró-Irã na Síria e no Iraque, uma semana depois de sofrerem um ataque contra uma instalação militar na Jordânia, que causou a morte de três soldados americanos.

No sábado, o país norte-americano também atingiu dezenas de alvos huthis no Iêmen como resposta aos disparos de mísseis contra navios mercantes no Mar Vermelho.

"Após a réplica dos Estados Unidos, o mercado espera para ver como os huthis" vão responder, comentou Lipow. "Isto poderia envolver outros ataques e ameaçar o trânsito de navios-tanque".

Contudo, o prêmio de risco adicionado aos preços tem sido moderado, enquanto alguns operadores duvidam que haverá redução da oferta.

Outro ponto observado pelos investidores é a Rússia, onde os ataques ucranianos a instalações petrolíferas se multiplicam.

Na região de Volgogrado, um ataque de drones causou um incêndio em uma refinaria de propriedade da gigante Lukoil, o que produziu uma baixa considerável de produtividade.

"Estas ações ilustram a vulnerabilidade das instalações russas" e alteram o mercado de produtos refinados, acrescentou Lipow.

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