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Pix é o sistema de pagamentos instantâneos com adesão mais rápida no mundo, diz BC

Para a autoridade monetária, após um ano em funcionamento, a taxa de adesão deve crescer e o Brasil permanecerá primeiro lugar na lista

Forma de pagamento PIXForma de pagamento PIX - Foto: Agência Brasil

O Pix é o sistema de pagamentos instantâneos com adesão mais rápida no mundo, segundo informou BC (Banco Central) nesta quinta-feira (20). Em segundo lugar aparece o Chile, seguido da Dinamarca.

Em estudo publicado hoje, a autoridade monetária afirmou que o Brasil estaria em segunda colocação, atrás do Chile, mas os dados utilizados no documento eram de março e, segundo a autarquia, estavam defasados. Com os dados mais atuais, até 16 de maio, o país alcança o topo da lista.

"O elevado uso do Pix fica ainda mais evidente quando a sua taxa de adoção, definida como a quantidade de transações por habitante do país, é comparada com a de arranjos de pagamentos instantâneos em outros países. Em seu primeiro ano de adoção, considerando apenas cinco meses de dados, o Pix é o segundo arranjo de pagamentos instantâneos com adoção mais rápida entre os países identificados", diz o relatório.

Para a autoridade monetária, após um ano em funcionamento, a taxa de adesão deve crescer e o Brasil permanecerá primeiro lugar na lista. O cálculo é per capita, ou seja, leva em conta o número transações em relação à população.

"Tendo em vista a taxa de crescimento mensal do uso do Pix, espera-se que a taxa de adoção do Pix seja a maior já identificada, quando os dados completos do primeiro ano após a implementação estiverem disponíveis", afirma o texto.

O levantamento considera os sistemas de dez países, incluindo o Brasil. Além do Chile e da Dinamarca, o estudo mostra a evolução do serviço na Nigéria, na Austrália, no México, na Índia, em Singapura, na Suécia e no Reino Unido.

O Pix superou R$ 1 trilhão em transações em abril, seis meses após sua implementação.

No mês, a maior parte das transações bancárias feitas no país foram por meio do Pix. Nos seis meses, o valor médio das operações no novo sistema é de R$ 717.

Até abril, foram 220,9 milhões de chaves de pessoas físicas registradas e 9,6 milhões de empresas. Uma pessoa pode fazer até cinco chaves por conta-corrente e uma companhia, até 20.

Na prática, quem faz o cadastramento da chave não precisa informar todos os dados na hora de transferir dinheiro ou pagar conta pelo Pix. A pessoa pode realizar a operação apenas digitando a chave cadastrada (CPF, email ou número de celular, por exemplo).

A maior parte das chaves são os CPFs (72,5 milhões). Em seguida, números aleatórios (68,8 milhões), números telefônicos (51 milhões), email (33,7 milhões) e CNPJs (4,7 milhões).

"O elevado uso do Pix em pouco tempo de existência indica que a população brasileira em geral tem sido bastante receptiva ao novo meio de pagamento. A sua crescente utilização, abarcando cada vez mais casos de uso, tem contribuído para a construção de um mercado de pagamentos de varejo mais competitivo, mais eficiente, mais inclusivo e mais seguro", ressalta o documento.

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