Plano Diretor de Suape 2030 entra na fase final de revisão e atualização
A última oficina participativa do projeto vai revelar os aprimoramentos e ajustes finais para o novo masterplan do Complexo Industrial Portuário
Acontece, nesta quarta (07) e quinta-feira (08) a última oficina participativa para revisão do Plano Diretor 2030, do Complexo Industrial Portuário de Suape. O encontro, que acontecerá no auditório do centro administrativo do Porto, é resultado de onze meses de estudo e debates com os agentes atuantes (stakeholders). O Plano tem vigência desde 2011, quando o Complexo registrou seu período de maior progresso. Durante o encontro serão apresentadas e debatidas propostas desenvolvidas e consolidadas, e os participantes também serão ouvidos para debater o futuro do Complexo.
O Consórcio TPF-Ceplan, junção da empresa TPF Engenharia e Ceplan Consultoria Econômica e Planejamento, foi o vencedor da licitação para atualização do plano em janeiro deste ano, e apresentou um novo zoneamento e masterplan (ferramenta de planejamento físico-espacial do complexo), propondo ações desenvolvidas pelos eixos temáticos estudados. O investimento total do projeto foi de R$6,8 milhões, preço vencedor da licitação. Em 2011, o Governo Estadual havia concedido R$710 milhões em aportes de recursos, o que foi preciso ser reavaliado devido a crise econômica de 2014.
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Na quarta-feira (07), primeiro dia de oficina, serão apresentados o novo zoneamento desenvolvido e as propostas de ações relacionadas ao setor econômico, infraestrutura (transporte, suprimento de utilidades e saneamento ambiental), e segurança do complexo. Já na quinta-feira (08), segundo dia de oficina, serão tratados temas de gestão do patrimônio cultural, ambiental, aspectos habitacionais, sociais e de gestão territorial.
De acordo com o cronograma, a revisão seria realizada em um ano e três meses, porém, a ajuda constante e colaboração dos principais stakeholders (representantes do empresariado/setor de negócios, instituições atuantes no território, representações da sociedade civil e da administração de Suape), antecipou o plano em quatro meses.
Para o diretor-presidente de Suape, Francisco Martins, a participação dos agentes que atuam no território da estatal portuária foi essencial para o sucesso na definição de estratégias e ações para elaboração eficiente e participativa da revisão do masterplan. “O Plano Diretor traz desafios e propostas que foram discutidas com as comunidades e os stakeholders que serão impactados diretamente pelo instrumento. A colaboração deles foi fundamental para que o trabalho fosse realizado com êxito. Por isso, nos comprometemos a considerar todas as contribuições feitas pelos participantes”, pontua.
“O projeto final traz aprimoramentos em questões sobre a aptidão urbana, a gestão territorial de uso e ocupação da área industrial, das zonas de preservação ecológica, além da definição de um masterplan com vistas a orientar a ocupação racional e sustentável do território do complexo. Tudo isso, considerando as principais variáveis econômicas, sociais e ambientais nas diversas escalas de planejamento (local, regional e nacional), e as previsões de investimentos de curto, médio e longo prazos”, enfatiza o coordenador de Planejamento e Urbanismo da estatal, Roberto Salomão.