Porcentual da mistura de diesel R seria de 3% no PL combustível do futuro, diz Tolmasquim
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) não reconheceu o Diesel R como combustível renovável na semana passada
A Petrobras não vai mais competir com o biodiesel por um espaço no Projeto de Lei do Combustível do Futuro, informou o diretor de Sustentabilidade e Transição Energética da Petrobras, Maurício Tolmasquim. A ideia agora é aproveitar os 3% reservados para o HVO, combustível também produzido pela estatal, para incluir o diesel coprocessado (Diesel R), explicou.
"A gente está querendo que ele entre não para competir com o biodiesel, a gente quer que ele entre competindo com nós mesmos na produção do HVO. A ideia é que o diesel coprocessado, que é o diesel renovável (Diesel R) entre na faixa dos 3% que hoje está reservada para o HVO", disse o diretor após participar do Seminário Internacional Transição Energética no Mar, promovido pela Fundação Getulio Vargas e pelo BNDES.
Leia também
• Receita líquida do setor de máquinas e equipamentos sobe 6,2% em março, diz Abimaq
• Alta na desocupação do 1º tri é movimento sazonal ligado à dispensa de temporários, diz IBGE
• Brasil é 2º maior receptor global de investimento estrangeiro direto em 2023, aponta OCDE
A Petrobras vinha brigando por um mandato para o seu Diesel R, coprocessado com óleos vegetais na proporção de 5%, na mistura do diesel, atualmente com adição de 14% do biodiesel e que pelo Projeto de Lei pode chegar a 20%.
O setor de biodiesel reagiu à entrada do novo produto da Petrobras, com apoio da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que não reconheceu o Diesel R como combustível renovável na semana passada.