Preço médio dos imóveis têm em 2022 a maior alta em oito anos: 6,16%. Veja valores nas capitais
Segundo o Índice FipeZAP+, que compila dados de 50 cidades brasileiras, valorização imobiliária supera a inflação na maior parte do país
O preço dos imóveis residenciais subiu 6,16% em 2022, a maior variação desde 2014, segundo o Índice FipeZAP+, que reúne dados de 50 cidades brasileiras. A alta também supera o IPCA, a inflação oficial do país, que fechou o ano em 5,79%, conforme divulgado nesta terça-feira pelo IBGE.
Do total de municípios pesquisados, 49 tiveram aumento nominal e, dentre eles, todas as 16 capitais. Os destaques são para Vitória (23,23%), Goiânia (20,91%), Campo Grande (14,03%), Curitiba (13,64%) e Maceió (+13,22%).
Na outra ponta, as menores variações no acumulado do ano foram registradas em Manaus, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Brasília.
Os preços pagos pelo metro quadrado, no entanto, não estão alinhados às variações ao longo do ano. A exceção é a capital capixaba, cuja metragem é de R$ 10.481, a mais cara do país.
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São Paulo, por exemplo, não registou a maior nem a menor oscilação e é o segundo m2 mais oneroso no Brasil: cada quadradinho de um metro quadrado custa, em média, R$ 10.196. E o Rio, que cresceu apenas 2,20% em 2022, continua como um dos endereços mais difíceis de pagar: R$ 9.860, o m2.
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