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Presidente da Caixa descarta MCMV para classe média neste ano; Lula veta energia solar no programa

Rita Serrano disse que não haverá recursos do FGTS disponíveis e tratativa ficará para ano que vem

Rita Serrano, presidente da Caixa Econômica FederalRita Serrano, presidente da Caixa Econômica Federal - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência do Brasil

A presidente da Caixa, Rita Serrano, descartou a possibilidade de estender o programa Minha Casa Minha Vida para a classe média neste ano. Rita explicou que ampliação depende de recursos do FGTS, que não seriam suficientes em 2023. Ela não descartou, porém, discutir a medida para o próximo ano.

- Tínhamos conversado com o presidente, mas isso depende do FGTS. Para este ano, essa possibilidade talvez não ocorra. Para o próximo período, podemos fazer esse estudo - disse a presidente da Caixa.

O FGTS é a principal fonte de financiamento do Minha Casa Minha Vida. Em junho, Lula fez a promessa de ampliar o programa para famílias com renda de até R$12 mil.

Lula vetou energia solar e seguro estruturante
O presidente Lula ainda vetou os trechos que previam implantação de placas de energia solar nos condomínios do Minha Casa Minha Vida.

O ministro das Cidades, Jader Filho, porém, disse que o ponto será tratados de forma específica com o Congresso Nacional.

- Sobre a questão da energia solar, da maneira que tava disposto, haveria problemas. Pactuamos que faríamos o veto, mas não estamos descartando isso. A partir de agora, nossas equipes vão ajustar com o congresso que modelo faremos para que a energia solar faça parte do MCMV - afirmou o ministro.

Já o seguro estruturante para as obras do MCMV foi vetado após acordo com o Senado para que não houvesse alteração e o texto não precisasse voltar para a Câmara.

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