Presidente da Petrobras volta a defender exploração na Foz do Amazonas
Jean Paul Prates participa de audiência em Comissão do Senado
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, voltou a defender a exploração da petróleo na chamada Margem Equatorial, que abrange a foz do Rio Amazonas. Segundo ele, a intenção da empresa, nesta fase, é fazer testes, e não iniciar uma produção em si.
Prates argumentou, durante audiência na Comissão de Infraestrutura e Desenvolvimento do Senado, que a empresa não tem histórico de vazamentos de petróleo durante da fase de exploração, quando poços são furados apenas para fim de testes e pesquisas.
- O histórico da Petrobras, em perfuração de poços, é nenhum acidente, nenhum vazamento historicamente da Petrobras promoveu, deu causa, em atividade de perfuração exploratória. Ah, mas tem um caso que vazou na baía de Guanabara. É duto, terminal, lugar onde estavam estocados produtos, circulando em grande escala. Isso está sujeito a vazamento, todas as empresas têm isso. Petrobras tem histórico muito baixo de incidentes em vazamento - afirmou.
Leia também
• Entenda em cinco pontos a disputa pelo petróleo na Foz do Amazonas
• Parecer da AGU dá a Lula saída para liberar exploração de petróleo na Foz do Amazonas
• Rui Costa diz que Petrobras vai intensificar estudos na Margem Equatorial
Ele afirmou que na Margem Equatorial há grande potencial de petróleo e de energia eólica no mar. O plano da empresa é combinar as duas explorações, principalmente no litoral do Amapá.