Inflação

Prévia da inflação no Grande Recife volta a crescer em maio, puxada pelo aumento na conta de energia

O principal segmento responsável pela aceleração é o de Habitação, indica o IBGE

Aumento na conta de luz foi o principal responsável pela aceleração do IPCA-15Aumento na conta de luz foi o principal responsável pela aceleração do IPCA-15 - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A prévia da inflação de maio, tecnicamente chamada de Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), indicou alta de 0,65% na Região Metropolitana do Recife. O índice foi divulgado nesta terça-feira (25) pelo IBGE e voltou a acelerar após registrar 0,48% em abril. O resultado na RMR foi superior à média nacional (0,44%) e é o terceiro maior entre as 11 localidades pesquisadas, ficando atrás apenas de Fortaleza (1,08%) e Belém (0,83%)

No acumulado do ano, de janeiro a maio, o índice avançou 3,89%, ficando em quarto lugar no ranking nacional. Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 do Grande Recife está na quinta posição, com alta de 8%. Nos dois recortes a cidade de Fortaleza aparece em primeiro lugar, acumulando alta de 4,65% e 8,99%, respectivamente.

O principal responsável por esta aceleração foi o segmento de Habitação, que registrou alta de 21,11%, e foi pressionado pelo aumento de 5,4% na tarifa de energia elétrica. Outra questão que contribuiu para o índice foi a adoção da bandeira vermelha, o que eleva o preço da conta de luz. O segundo grupo com maior aumento na inflação em maio foi o de Saúde e cuidados pessoais, com alta de 1,66%. Em seguida aparece o segmento de Alimentação e bebidas, que possui o maior peso no índice, com avanço de 0,54%.

Entre os nove grupos de produtos e serviços coletados pelo IBGE, apenas o segmento de transportes teve queda, 0,33%, puxado pela redução de 28,24% nos preços das passagens aéreas. Em contrapartida, este é o grupo que acumula maior variação no acumulado do ano (7,34%) e em 12 meses (15,75%).

Entre os produtos e serviços, o que teve maior reajuste foi o de tomate, que registrou aumento de 14,32% em seu preço. Em seguida aparecem a melancia e o alface (7,59%), seguidos por três tipos de remédios: os psicotrópicos e anorexígenos (7,42%), os hipotensores e hipocolesterolêmicos (7,07%) e os antialérgicos e broncodilatadores (6,88%). Outro destaque foi a alta de 5,39% nos transportes por aplicativo.

A redução mais expressiva nos preços em maio ocorreu nas passagens aéreas, seguida pela laranja-pera (-8,88%), uva (-8,37%), cebola (-8,05%), batata-doce (-7,61%) e cheiro-verde (- 6,31%). A gasolina, que, individualmente, é o produto com maior impacto no índice, também apresentou queda, de 1,18%.

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