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Coronavírus

Procon Pernambuco abre canal para denúncias de festas durante a pandemia

Vídeos de aglomerações e bares abertos, após as 22h, podem ser enviados pelo WhatsApp

Movimentação após horário permitido para funcionamento dos serviços de alimentação no RecifeMovimentação após horário permitido para funcionamento dos serviços de alimentação no Recife - Foto: Procon-PE/Reprodução

O consumidor pernambucano vai ter mais uma ferramenta para denunciar irregularidades sobre festas durante a pandemia do novo coronavírus. Agora, vídeos de festas, aglomerações e relatos sobre bares abertos após o horário permitido pelo Governo de Pernambuco poderão ser enviados para o WhatsApp do Procon Pernambuco, por meio do número (81) 3181-7000. 

A medida do órgão de defesa do consumidor estadual foi estabelecida após um alto número de denúncias sobre descumprimento do decreto estadual que libera o funcionamento de bares e restaurantes até as 22h, permitindo apresentações musicais. 

No último final de semana, o Procon estadual realizou fiscalizações nesses tipos de estabelecimento, onde dois foram notificados. Um deles, por apresentar alimentos sem informação e o segundo, por estar aberto após às 22h. As apresentações musicais só podem acontecer na área interna dos estabelecimentos e os clientes não podem ficar de pé.

Segundo o secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, o canal será importante, desde que tenha a contribuição da população. “A nossa preocupação é que a abertura que o governo está fazendo de vários segmentos da atividade econômica tem que ser gradual e a todo momento ser objeto de avaliação e fiscalização. Estamos divulgando o número para as pessoas que tomarem conhecimento de eventos que colocam em risco a segurança das pessoas, o isolamento social e que colabore com o crescimento da pandemia, façam a denúncia, o governo não pode fazer isso sozinho”, disse. 

Os vídeos devem ser enviados com algumas informações para o Procon. Entre elas: nome e endereço do estabelecimento, além do dia e da hora do ocorrido. O órgão garante o anonimato de quem fez a denúncia, e a partir disso a gerência de fiscalização irá notificar o local para prestar esclarecimentos. 

Pedro Eurico destaca ainda que a população atuará como fiscal, e os estabelecimentos notificados, em caso de reincidência podem ser multados em até R$ 10 milhões. “No local, a gente faz a notificação, e o fato se repetindo vamos atuar, e se necessário fechar o estabelecimento, vai depender do momento. O governo será inflexível com relação ao controle dessas atividades, não podemos colocar em risco as duras conquistas que tivemos nesse período. Tem aplicação de multa, começa em R$ 1 mil, mas vai depender do dano que está sendo praticado”, afirmou. 

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