Quase 12 milhões de lares brasileiros têm dispositivos inteligentes, alta de 17% em um ano
Região Sul tem maior taxa de casas "smart", com 19,8%
A presença de dispositivos inteligentes nos lares brasileiros cresceu 17% em um ano e alcançou 11,6 milhões de domicílios em 2023. Entre os 72,5 milhões de lares conectados à internet no país, 16% já contam com os chamados aparelhos "smart" no cotidiano das famílias.
A lista engloba dispositivos ligados à internet, como as assistentes pessoais - como Alexa e Siri - e lâmpadas inteligentes que podem ser controladas pelo celular, por exemplo. Também é o caso das geladeiras, ar-condicionado e caixas de som ligadas à internet e que prometem trazer facilidade para o dia a dia dos moradores.
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Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) Tecnologia da Informação e Comunicação, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. O estudo investiga desde 2022 a existência de dispositivos inteligentes nas casas brasileiras.
Apesar do aumento de casas inteligentes, a renda se mostra um fator relevante para determinar o quantitativo. Segundo o IBGE, o rendimento médio mensal dos lares com dispositivos "smart" foi de R$ 3.329 em 2023, mais que o dobro das casas sem esses aparelhos (R$ 1.638).
O percentual de casas que usam aparelhos "smart" nas áreas urbanas chegou a 17,1% em 2023, mais que o dobro do observado nos setores rurais, onde o percentual foi de 7,5% no mesmo ano.
A região Sul tem o maior percentual de casas inteligentes. Lá, praticamente duas em cada dez lares já tem aparelhos "smart" (19,8%). Na outra ponta aparece o Nordeste, região com o menor percentual da pesquisa: taxa de 11,2%. Foi também a região Sul do país que apresentou a maior taxa entre áreas, tanto nos setores rurais (12,8%) quanto urbanos (20,6%).