'Rainha das criptomoedas': recompensa por fugitiva mais procurada por EUA salta para R$ 27,5 milhões
Ruja Ignatova é acusada de aplicar golpe de US$ 4,5 bilhões em investidores
Os Estados Unidos aumentaram para US$ 5 milhões (equivalente a R$ 27,5 milhões) a recompensa por informações que levem ao paradeiro da mulher mais procurada pelas autoridades do país.
Ruja Ignatova é acusada de aplicar um golpe contra investidores, usando um criptoativo falso, que teria gerado prejuízos no valor de US$ 4,5 bilhões (R$ 24,7 bilhões).
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A mulher é considerada um dos dez principais foragidos (a única do gênero feminino) na mira de Washington desde que foi apontada como chefe do esquema OneCoin.
Nascida na Bulgária, Ruja Ignatova é cidadã alemã e "desapareceu" em 2017, quando foi expedido o mandado de prisão. O paradeiro da mulher, que passou a ser chamada de "rainha das criptomoedas" pelas autoridades americanas, é desconhecido desde então.
Em 2022, o FBI a adicionou a mulher à lista dos 10 mais procurados. Na ocasião, a recompensa foi estabelecida em US$ 100 mil e, mais tarde, em US$ 250 mil.
Nessa quarta-feira, o montante saltou vinte vezes, conforme relatou a BBC. A recompensa está no âmbito do Programa de Recompensa contra o Crime Organizado Transnacional do Departamento de Estado dos EUA.
"Estamos oferecendo uma recompensa de até US$ 5 milhões por informações que levem à prisão e/ou condenação da cidadã alemã Ruja Ignatova, conhecida como ‘Cryptoqueen’, por seu papel em um dos maiores esquemas de fraude globais da História", disse o porta-voz do departamento americano, Matthew Miller.
Este mês, a rede britânica divulgou um podcast e documentário que revelou as ligações da "rainha das criptomoedas" com o submundo búlgaro e ao suposto chefe da máfia envolvido no seu desaparecimento. Não está descartado que Ruja possa ter sido assassinada.