Retenção de dividendos não é para pagar dívida nem investir, volta para acionista, diz Prates
Afirmativa foi feita em videoconferência
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, esclareceu mais uma vez aos analistas que participam de videoconferência para comentar os resultados do quarto trimestre do ano passado que os dividendos extraordinários 100% retidos em 2023 não serão utilizados para investimentos ou para pagar dívidas.
Questionado se o objetivo do Conselho de Administração atendeu uma pressão do governo, Prates disse não ter visto esse movimento entre os conselheiros indicados pelo Ministério de Minas e Energia (MME), e que a questão é mais "de timing".
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"O Conselho, creio, que foi uma questão de timing, o dividendo é para distribuição de qualquer forma. Não pode pagar dívida ou investir, como falsas notícias que andam por aí. Isso é lucro, portanto dividendo. Clarificando isso, todo esse susto aí desaparece, porque sabe-se que essa reserva é dividendo e uma hora volta", explicou Prates.