RLA, indicador que limita despesas no Orçamento, fecha setembro em 7,82%, mostra Tesouro
A RLA usada para calcular o limite de crescimento real das despesas para o Orçamento compreende o período de julho do ano anterior a junho do ano corrente
O indicador de receita líquida ajustada (RLA), usado para definir o limite anual de despesas no Orçamento da União, conforme prevê a lei do novo arcabouço fiscal, fechou setembro em 7,82%, divulgou nesta quinta-feira, 7, o Tesouro Nacional.
Criado para suavizar o efeito das variações de receitas não previsíveis sobre os limites de despesas do novo arcabouço fiscal, o indicador de RLA expurga fontes voláteis, como aquelas obtidas com concessões, dividendos, royalties, recursos não sacados do PIS/Pasep e com programas especiais de recuperação fiscal.
Leia também
• Governo Central tem déficit primário de R$ 5,3 bi em setembro, mostra Tesouro
• Governo tem déficit R$ 105,2 bilhões de janeiro a setembro; número é 11,5% pior que em 2023
Considerando apenas o recolhimento de tributos que são mais aderentes à evolução da atividade econômica, a ideia é garantir uma base mais confiável e perene para o crescimento das despesas
A RLA usada para calcular o limite de crescimento real das despesas para o Orçamento compreende o período de julho do ano anterior a junho do ano corrente. Para o Orçamento de 2024, a RLA teve crescimento de 2,43% (entre julho de 2022 e junho de 2023) e resultou no limite de avanço das despesas de 1,70%.
Já para a proposta orçamentária do próximo ano o crescimento real das despesas foi ao teto, de 2,5%, que compreendeu 70% da variação real da RLA de 5,78%.