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Rui Costa diz que eventos climáticos levaram inflação de 2024 para fora do teto

Ministro defende que pacote de corte de gastos aprovado ano passado ainda terá efeitos

Ministro-chefe da Casa Civil, Rui CostaMinistro-chefe da Casa Civil, Rui Costa - Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que a alta da inflação no país em 2024 foi causada por “eventos climáticos muito extremos”. Como o IBGE divulgou nesta sexta-feira, a inflação brasileira acelerou para 0,52% em dezembro e fechou o ano de 2024 com alta de 4,83%, acima do teto da meta.

O preço dos alimentos foi o que mais pressionou o indicador e deve voltar a ser o vilão em 2025.

— No ano de 2024 nós tivemos eventos climáticos muito extremos, tanto seca quanto enchentes, a exemplo do Rio Grande do Sul. Tanto é que o PIB cresceu em torno de 3,5 e 3,6. Tendo a indústria puxando o PIB e a agricultura foi negativa, diferente de 2023 que o grande puxador do PIB foi agricultura — disse Costa.

Para Rui Costa, o conjunto de medidas fiscais aprovadas pelo Congresso Nacional no fim do ano passado deve colaborar para acomodação dos índices econômicos.

— O conjunto de medidas fiscais votadas em dezembro vai promover seus efeitos e reafirmar o absoluto compromisso fiscal do governo, trazendo a inflação dentro das metas — afirmou.

A alta da inflação veio em linha com a expectativa de analistas, que projetavam 0,54% em dezembro e 4,86% no ano. Em 2023, a inflação acumulada foi de 4,62%, depois de alta de 5,79% em 2022.

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