Logo Folha de Pernambuco

Desenvolvimento

Safra de cereais, leguminosas e oleaginosas cai em Pernambuco em março de 2023

Clima é uma das maiores preocupações para as plantações neste ano, mas feijão ainda se mantém em segundo lugar no ranking do Nordeste

Apesar de todas as intempéries, Pernambuco ainda conquistou o segundo lugar no Nordeste na produção de feijãoApesar de todas as intempéries, Pernambuco ainda conquistou o segundo lugar no Nordeste na produção de feijão - Foto:

Leia também

• Mudança de cultura e tradições religiosas melhoram safra do milho em Pernambuco

• Saúde e bem-estar: confira quatro principais nutrientes do milho

• Brasil faz sua primeira exportação de milho para China

Em Pernambuco, houve queda de 24% na produção de cereais, leguminosas e oleaginosas  em março de 2023, comparado ao mesmo período do ano passado,  segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram produzidas 178.937 toneladas destes alimentos no mês passado contra 268.491 toneladas do mesmo período de 2022. Neste segmento, o destaque positivo para o Estado foi o feijão, que atingiu 25.146 toneladas, porém ainda menor quando comparado ao mês de março do ano anterior (39.139).

No Nordeste, a estimativa de março para a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2023 é de 26 milhões de toneladas, praticamente um milhão a mais do que no mesmo período do ano passado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica - IBGE. O Nordeste representa 8,7% deste mercado no Brasil, um número ainda pequeno em relação a outras regiões brasileiras. 

A estimativa da produção desses tipos de alimentos apresentou variação anual positiva para cinco grandes Regiões, incluindo o Nordeste (2,5%). Outras regiões tiveram maior desempenho. A região Sul teve uma variação anual de 28,4%, a Centro-Oeste (11,6%) e a Norte (12,9%) e a Nordeste (2,5%). A Sudeste teve a menor variação (1,0%).

Quanto à variação mensal, mostrou aumento na Região Nordeste de 0,2%. A Região Norte ficou cresceu 1,6% e a Região Centro-Oeste 2,9%. Houve estabilidade na Região Sudeste e declínio na Região Sul (-3,2%).

“Em relação às leguminosas, prevemos algum aumento (ao longo do ano), no entanto precisamos de cautela, uma vez que este cultivo no Estado é refém das condições climáticas, porque é plantio de sequeiro e depende das chuvas. Temos previsão de redução do La Nina e, segundo previsão do Inmet, já podemos sofrer com a adversidade climática este mês. Nossa representatividade no cenário Nacional se mantém. Apesar de todas as intempéries ainda conseguimos ocupar o segundo lugar no Nordeste na produção de feijão”, disse a supervisora das Pesquisas Agropecuárias, Remonde Gondim. 

De acordo com Remonde, o milho, enquadrado como grão, ainda tem pouco destaque em Pernambuco. “Somos grandes consumidores devido ao polo da Avicultura no Agreste, mas produzimos pouco e para atender à demanda estamos sempre comprando milho de outros Estados”

Veja também

Governo bloqueia R$ 6 bilhões do Orçamento de 2024
Orçamento de 2024

Governo Federal bloqueia R$ 6 bilhões do Orçamento de 2024

Wall Street fecha em alta com Dow Jones atingindo novo recorde
Bolsa de Nova York

Wall Street fecha em alta com Dow Jones atingindo novo recorde

Newsletter