Férias: cinco dicas do Google para melhorar a segurança das crianças na internet
Conhecimento é muito importante para evitar situações adversas que possam afetar tanto as relações com outras pessoas como os dispositivos eletrônicos
As férias significam muito mais tempo livre para as crianças. Em muitos casos, isso se traduz em mais horas em frente às telas, o que pode aumentar os riscos na internet. Nesse sentido, muitos pais se preocupam com a segurança digital de seus filhos.
Os ataques à privacidade na internet são hoje uma realidade quotidiana. Os usuários de tecnologia são expostos todos os dias a todos os tipos de links ou pessoas mal intencionadas. Para poder se defender online é preciso ter um bom embasamento sobre o assunto, ter boas práticas e se manter em alerta.
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Cinco dicas do Google para as crianças navegarem na internet com mais segurança:
Para que os mais pequenos possam usufruir da internet sem preocupações, é preciso que estejam atentos e informados. Isso pode levá-los a tomar decisões sábias, caso se deparem com uma situação desafiadora. O Google, em seu site "Be Great on the Internet", dá alguns conselhos para as crianças e para a tranquilidade dos pais.
1. Compartilhe com cuidado
Todas as mensagens na Internet viajam rapidamente e, se não forem tomadas precauções ao conversar ou interagir com outras pessoas, é possível que um utilizador crie situações complicadas com consequências duradouras. A solução para isso é entender quais informações podem ser compartilhadas com pessoas conhecidas e com estranhos.
Para acostumar as crianças a entender essa diferença, é importante seguir os conselhos do Google abaixo:
Promova a importância de ter cuidado ao compartilhar informações. Como? Tratando as comunicações online como se fossem uma conversa cara a cara. Então, se não está certo dizer isso, também não está certo publicar.
Crie diretrizes sobre quais tipos de comunicação são apropriados (e quais não são).
Não divulgue informações pessoais sobre familiares e amigos.
2. Fique alerta
As crianças precisam compreender que nem todas as pessoas e situações na web são o que parecem. É importante que saibam diferenciar entre trocas reais e aquelas que são enganosas ou têm duplas intenções.
O Google aconselha:
Se uma mensagem diz que você “ganhou” algo ou que é “grátis” e parece bom demais para ser verdade, provavelmente não é.
Uma troca honesta não deve exigir que alguém revele informações pessoais.
Reflita antes de agir online e aprenda a confiar na sua intuição.
3. Proteja segredos
A privacidade na web é fundamental. Existem diferentes maneiras de as crianças aprenderem diferentes táticas para evitar perder o controle de suas contas ou dispositivos e não sofrer danos no relacionamento com outras pessoas.
As dicas a seguir do Google são importantes para evitar isso:
Crie uma senha que seja fácil de lembrar, mas que não utilize informações pessoais, como nomes ou aniversários.
Combine letras maiúsculas, minúsculas, números e símbolos.
Não use a mesma senha em vários sites.
Crie variantes da mesma chave para contas diferentes.
4. Seja gentil
Do outro lado das telas está uma pessoa. Uma dica importante para os pequenos é o conceito por trás da frase “tratar os outros como queremos ser tratados” em todas as ações online.
Google explica:
É fundamental usar o poder da Internet para transmitir uma atitude positiva.
Para impedir a propagação de mensagens prejudiciais ou falsas, não as compartilhe.
Respeite as diferenças das outras pessoas.
Bloqueie comportamentos cruéis ou inadequados online.
Faça um esforço para apoiar aqueles que sofrem bullying.
Motive as crianças a denunciar e denunciar o bullying online.
5. Em caso de dúvidas, consulte um adulto de confiança
Tal como noutros cenários da vida, a confiança dos menores nos adultos é muito importante. Que uma criança em situação adversa possa confiar num adulto é fundamental tanto para evitar problemas como para ajudar no desenvolvimento pessoal da criança.
O Google afirma que esse comportamento é alcançado por meio das seguintes dicas:
Estabeleça regras e expectativas claras sobre o uso da tecnologia em casa e na sala de aula, sem esquecer as consequências do seu uso inadequado.
Manter o diálogo fluido permite que as crianças participem ativamente e sejam motivadas a fazer perguntas.
Inclua outros adultos de confiança, como professores, treinadores, terapeutas, amigos e familiares, na conversa.