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Sem acordo com UE, Alckmin defende ampliar comércio dentro do Mercosul

Vice-presidente diz que maior resultado da reunião do bloco sul-americano será um acordo comercial com Cingapura

Vice Presidente da República Geraldo Alckmin durante a LXLLL Reunião Ordinária do Conselho do Mercado Comum e Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados no Rio de JaneiroVice Presidente da República Geraldo Alckmin durante a LXLLL Reunião Ordinária do Conselho do Mercado Comum e Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados no Rio de Janeiro - Foto: Cadu Gomes/VPR

Ao mesmo tempo em que enalteceu a iniciativa de buscar acordos comerciais com países e blocos de outros continentes, o vice-presidente Geraldo Alckmin defendeu nesta quarta-feira (6) a ampliação da integração dentro do Mercosul, bloco formado por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela. Um acordo comercial com Cingapura deverá ser o maior resultado da reunião de cúpula do Mercosul, que ocorre no Rio, após as negociações de um tratado comercial com a União Europeia (UE) atrasarem mais uma vez.

"O mundo está globalizado, mas o comércio continua a ser principalmente regional. A densidade do comércio intrabloco é um sinal de avanço na integração. Na União Europeia, cerca de 60% do comércio é intrabloco" afirmou Alckmin, no discurso de abertura da 63ª Reunião Ordinária do Conselho do Mercado Comum do Mercosul, iniciada de manhã, no Museu do Amanhã.

Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, representou o Brasil na reunião, ao lado do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

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