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Tecnologia

Sem funcionários, Americanas lança loja autônoma da 'Ame'

Espaço será inaugurado no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro

Loja Ame Go, no Aeroporto do Galeão, no RioLoja Ame Go, no Aeroporto do Galeão, no Rio - Foto: Renata Mello/Divulgação

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A Americanas inicia, nesta terça-feira (23), uma nova estratégia no varejo com o lançamento de uma loja física da "Ame", aplicativo até então presente no ambiente digital que permite compras on-line, empréstimos e cashback.

O espaço será inaugurado no aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, e vai ser a primeira loja completamente autônoma da companhia a operar sem a presença de funcionários na compra e venda de produtos.

A estratégia deve ser ampliada nesta primeira fase já para outros aeroportos do País. Batizada de "Ame Go", a loja contou com dois anos de estudos e duas experiências-piloto, uma na sede da empresa no Rio e outra em um condomínio em São Paulo.

Nos planos da companhia, que tem mais de 50 milhões de clientes, está ainda a abertura em arenas e estádios. No hipermercado do futuro, encher o carrinho de compras será só um dos programas. 

O consumidor terá acesso à loja ao passar o celular (com o aplicativo Ame instalado no smartphone) em uma catraca.

Durante as compras,  as câmeras reconhecem a biometria corporal do cliente, identificando quando os produtos são retirados da gôndola.

Como o espaço possui wi-fi próprio, o valor das compras é debitado na carteira digital do aplicativo, logo após a saída do cliente da loja, sem a necessidade de escanear códigos de barra.

O espaço faz parte do investimento feito pela companhia nos primeiros nove meses deste ano, que somou ao todo R$ 1,244 bilhão.

Segundo João Guerra, diretor de TI da plataforma física da Americanas S.A., o espaço é um divisor de águas na experiência multiplataforma da companhia, ao unir os ambientes físicos e digitais.

"Essa aposta marca ainda a entrada do Ame no mundo físico. Com esse sistema, podemos abrir lojas maiores e menores. Estamos testando todas as soluções possíveis. Esse sistema usa uma combinação de visão computacional, inteligência artificial e algoritmos. A loja conta com mais de 35 câmeras no teto e cada uma consegue analisar até 20 imagens juntas", disse Guerra.

Segundo ele, o projeto deve ficar cada vez mais rentável. Isso porque alguns itens vêm sendo nacionalizados, o que permitiu a redução nos custo entre 20% e 30%. 

"Nesses dois últimos anos, ajustamos o software para o padrão brasileiro, já que o consumidor tem uma estatura menor que o americano. Além disso, também foram ajustados os próprios produtos vendidos no país, já que uma lata de refrigerante é diferente da que é vendida nos EUA", destacou, lembrando que a loja no Galeão terá espaço de 35 metros quadrados e cerca de 250 itens à venda.

Além da Americanas, a aposta em mercados autônomos já é alvo de diversas start-ups, que vêm desenvolvendo modelos de negócios em supermercados e em centros comerciais.

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