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Plano de Convivência

Serviços de alimentação e academias de ginástica reabrem no Agreste

Medida entra em vigor nesta segunda-feira (03). Agreste passa para a Etapa 6 do Plano de Convivência com a Covid-19

Bruno SchwambachBruno Schwambach - Foto: Hélia Scheppa/divulgação/SEI

Duas macrorregiões do interior do Estado vão avançar no Plano de Convivência com a Covid-19 na próxima segunda-feira. A Macrorregião de Saúde II, que é integrada pelas cidades do Agreste, reabre os serviços de alimentação, com 50% da capacidade e horário de funcionamento reduzido, das 6h às 20h, além das academias de ginástica. Para a Macrorregião III, o governo autorizou o funcionamento das atividades comerciais de venda e aluguel de automóveis, com 100% da carga, e os serviços de escritório, com 50%. O anúncio foi feito ontem durante entrevista coletiva remota.

A decisão representa o avanço das gerências regionais dos municípios de Caruaru e Garanhuns, que são cidades sede da Macrorregião II, além dos municípios de Arcoverde, Afogados da Ingazeira e Serra Talhada, que são do polo da Macrorregião III.

Já a Macrorregião I, que integra a Região Metropolitana do Recife e as Zonas da Mata Norte e Sul, vai permanecer na Etapa 6 do plano. A Macrorregião IV, composta pelos municípios próximos a Salgueiro, Petrolina e Araripina, permanecerá na Etapa 4.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, o avanço do Agreste se deu pela queda dos casos, enquanto o Sertão se mostrou estável nos dados de saúde. “Os indicadores da Macrorregião II apresentaram queda tanto nas contaminações como na ocupação de leitos, o que vai permitir o avanço na próxima semana, saindo da Etapa 4 para a Etapa 6. Uma parte do Sertão se mostrou estável nos números da Saúde, também avançará dentro do plano.  Os protocolos estão disponíveis para que as entidades analisem e implantem as regras”, destacou.

Os protocolos de cada setor, estão disponíveis no site www.pecontracoronavirus.pe.gov.br. As ações que devem ser implantadas, devem seguir os pilares de distanciamento social, higiene e comunicação e monitoramento.

Segundo Bruno Schwambach, é importante que o avanço do plano seja feito por etapas, como vem sendo feito ao longo dos dois meses em que está em vigor. “Com os recortes regionais, analisando os dados, podemos planejar os avanços e tomar decisões cautelosas. Seguimos em um planejamento de forma acertada, sem que a curva cresça de forma descontrolada. O plano vai seguir, de forma responsável, para que o planejamento se mantenha no caminho certo, sempre olhando os indicadores de saúde, para não precisar regredir as etapas”, disse.

Para o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Pernambuco (Abrasel-PE), André Araújo, a retomada é positiva para a região do Agreste, mas o horário não é suficiente para que os bares e restaurantes se recuperem da crise. “O Agreste finalmente conseguiu retomar suas atividades. Só discordamos do horário, ele é insignificante para o setor, não conseguimos trabalhar nesse horário, com essa limitação. Se os indicadores convergem para redução dos casos, não entendemos o porquê da limitação do horário. O ideal seria pelo menos às 22h, mas a nossa preferência seria para o fechamento de meia-noite”, afirmou.

Na avaliação do presidente do Sindicato das Academias de Pernambuco (Sindac-PE), Walter Leite, a medida é importante, já que as academias passaram mais de quatro meses sem funcionamento. “Academia é qualidade de vida. O público tem que se cuidar fazendo atividade física. O setor iria entrar no quinto mês parado no interior. É muito tempo parado. Não tem negócio que consiga se manter”, analisou. 

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