Setor de eventos pede aprovação de projeto emergencial
O Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), tramita em urgência na Câmara dos Deputados
A Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc) lançou uma campanha pedindo para que deputados federais votem a favor de um projeto de lei, o 5638/2020 que está tramitando na Câmara dos Deputados, em Brasília. O projeto, chamado de Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), de autoria do deputado federal Felipe Carreras (PSB) tramita em caráter de urgência, e prevê o financiamento de débitos das empresas do setor com o Governo Federal, além da redução de impostos a 0% por 60 meses.
Segundo a presidente da Abeoc em Pernambuco, Tatiana Marques, o setor precisa de auxílios para manutenção de empregos e esperança de melhores condições de trabalho no futuro.
“Para esse projeto houve uma movimentação do setor de eventos em todo o Brasil, que está com quase um ano parado, o último trabalho foi no carnaval e alguns eventos sociais pontuais. O Perse não vai beneficiar somente as grandes empresas, mas dá uma vida para as empresas que fazem parte do Simples Nacional, micro e pequenas empresas, médio porte”, disse.
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A campanha da Abeoc consiste em uma chamada com as lideranças da Associação de cada Estado, convocando os deputados a votarem de forma favorável ao projeto de lei.
Tatiana, afirma que é importante que todos os deputados pernambucanos que integram a bancada na Câmara em Brasília, votem a favor do Perse. “Pedimos isso para que as empresas não sucumbam nessa pandemia. É dinheiro também, linha de crédito, mas é mais que isso, é uma flexibilização para linha tributária para a empresa. A gente pede aos deputados que votem pela PL, para que o setor sobreviva. Já contamos com apoio de Tadeu Alencar, Marília Arraes, Raul Henry, André de Paula, Wolney Queiroz, mas queremos e gostaríamos de ter o apoio de todos”, contou.
Segundo a presidente da Aeboc em Pernambuco, o carnaval deste ano pode acarretar em perdas significativas, já que os camarotes de empresas serviam como meio de planejamento para eventos futuros.
“Para a Abeoc, a grande perda são os camarotes de empresas, porque não temos o relacionamento para futuros eventos. Não somos contra a defesa da vida, queremos saúde, de corpo, espírito, cabeça e econômica. Entendemos que não podemos realizar os eventos e somos contra os que são realizados de forma clandestina”, finalizou Tatiana.