Setor de serviços avança 1,1% em julho, aponta IBGE
Com o resultado, o setor se encontra 8,9% acima do patamar pré-pandemia
O setor de serviços avançou 1,1% na passagem de junho para julho. É o que apontam os dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados pelo IBGE nesta terça-feira. Com o resultado, o setor se encontra 8,9% acima do patamar pré-pandemia.
A atividade responde por cerca de 70% do Produto Interno Bruto (PIB), sendo o principal empregador no país. O setor inclui tanto os serviços prestados às empresas quanto às famílias, e vai desde restaurantes, hotéis e salões de beleza até transportes de cargas, serviços administrativos e de informação, por exemplo.
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Perspectivas
Economistas avaliam que o setor de serviços deve seguir trajetória de recuperação este ano dado que foi o setor que mais sofreu impactos em função da pandemia. Mas não estão no radar altas muito expressivas. Pesa sobre o setor o cenário macroeconômico, que combina inflação e juros altos.
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) do FGV IBRE variou -0,2 ponto em agosto (para 100,7 pontos), após cinco meses seguidos de altas, o que configura estabilidade. Segundo Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE, apesar de uma avaliação favorável sobre a situação atual dos negócios, há uma percepção de desaceleração na demanda atual.
"Apesar disso, ainda é cedo para afirmar que haverá uma reversão da tendência positiva que vinha ocorrendo. Apesar de um ambiente macroeconômico desafiador e com sinais de desaceleração, a redução da inflação e as medidas de estímulo feitas pelo governo parecem sustentar os resultados favoráveis até o momento”, avaliou.