Setor mineral está apreensivo com suspensão de licenças da Vale no Pará, diz ABPM
A suspensão de minas acontece em meio ao processo de mudança do comando da mineradora, e depois de pressões do governo
A Associação das Empresas de Pesquisa Mineral e Mineração (ABPM) disse em nota nesta quinta-feira, 22, que nas últimas horas o setor mineral vem acompanhando com grande apreensão a suspensão das licenças de operação da Vale nas minas Sossego, produtora de cobre, e Onça Puma, produtora de níquel, no Pará.
"A APM espera que os fatos que deram origem à tal decisão sejam devidamente esclarecidos e superados de forma a possibilitar a retomada das atividades de lavra", afirmou a associação.
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A Vale informou nesta manhã que recebeu ofício da Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Pará (Semas) comunicando a suspensão da Licença de Operação da mina de Onça Puma, da Vale Metais Básicos (VMB), e que "está avaliando as medidas necessárias para restabelecer a plena vigência da licença de operação da mina", disse a mineradora.
Ontem, a mesma secretaria havia suspendido a licença da mina de Sossego, em Canaã dos Carajás, também no Pará.
A suspensão das minas que produzem metais utilizados na transição energética acontece em meio ao processo de mudança do comando da mineradora, e depois de pressões do governo para emplacar o nome do ex-ministro Guido Mantega no staff da empresa