Shell estima produção maior de GNL, mas alerta sobre refino
No segundo trimestre, a queda na margem de refino levou a um recuo de 33% no lucro ajustado do segmento químico da Shell
A Shell estima aumento na produção de gás natural liquefeito (GNL) e sólidas vendas no terceiro trimestre, fatores que podem compensar uma contínua fraqueza na margem das operações de refino.
A petrolífera britânica, a maior da Europa, disse nesta segunda-feira, 7, esperar que os resultados de sua principal unidade integrada de gás esteja em linha com os do segundo trimestre, quando a divisão contribuiu com US$ 2,675 bilhões em lucro ajustado.
Leia também
• Petrobras negocia exploração em blocos de petróleo na África com Exxon, Shell e Galp
• Regás, de Suape, terá mais um usuário além da Shell; leia na coluna desta terça (27)
• Shell volta aos tribunais por suas emissões de CO2
A Shell provavelmente dependerá das vendas de gás para impulsionar os lucros do período, uma vez que os fracos preços do petróleo e baixa margem de refino deverão prejudicar os resultados de todo o setor energético europeu, segundo analistas
No segundo trimestre, a queda na margem de refino levou a um recuo de 33% no lucro ajustado do segmento químico da Shell. A empresa alertou em comunicado hoje que esse desempenho pode ter sido ainda pior no terceiro trimestre.
Por outro lado, a Shell elevou sua estimativa para a produção de GNL no trimestre para 7,3 milhões a 7,7 milhões de toneladas. Anteriormente, a expectativa era de 6,8 milhões a 7,4 milhões de toneladas. No segundo trimestre, a produção de GNL foi de 6,9 milhões de toneladas.