Stellantis alcança € 13,4 bilhões de lucro líquido em 2021
A companhia divulgou os resultados do seu primeiro ano de operações, que começou em janeiro de 2021
Como uma nova empresa formada em 17 de janeiro de 2021, Stellantis N.V. divulgou resultados recordes relativos a 2021, acelerando a realização de sinergias decorrentes da fusão entre os grupos PSA e Fiat Chrysler Automobiles (FCA) e buscando desempenho, impulsionada desde o início por um foco claro em agilidade de execução. O balanço global do grupo apresentou receita líquida de € 152 bilhões, com alta de 14% em relação ao período anterior equivalente, e lucro líquido de € 13,4 bilhões, quase triplicando ano a ano.
O lucro operacional ajustado quase dobrou para € 18 bilhões, com margem de 11,8% e todos os segmentos tendo desempenhos lucrativos.
A Stellantis também revelou planos ambiciosos de eletrificação e software no ano, com investimentos planejados de mais de € 30 bilhões até 2025 e fortes parcerias anunciadas em tecnologia de bateria, materiais de bateria e desenvolvimento de software.
O relatório do grupo indica ainda fluxo de caixa industrial livre de € 6,1 bilhões, impulsionado principalmente por forte lucratividade e sinergias líquidas de caixa. Além disso, a Stellantis alcançou forte execução de sinergias com aproximadamente € 3,2 bilhões de benefício líquido de caixa. Os resultados são comparados ano a ano pelo critério pró-forma, que ajusta as demonstrações financeiras a 1º de janeiro de 2021.
“Os resultados recordes de hoje provam que a Stellantis está bem posicionada para oferecer um forte desempenho, mesmo nos ambientes de mercado mais incertos. Agradeço calorosamente a todos os funcionários da Stellantis em nossas regiões, marcas e funções por sua contribuição para a construção de nossa nova empresa impulsionada por sua diversidade. Aproveito a oportunidade para agradecer também à equipe de gestão por seus esforços incansáveis enquanto enfrentamos e superamos ventos contrários intensos. Juntos, estamos focados em executar nossos planos à medida que aceleramos para nos tornarmos uma empresa de tecnologia de mobilidade sustentável”, disse Carlos Tavares, CEO da Stellantis, ao anunciar os resultados.
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Durante 2021, a Stellantis lançou mais de 10 novos modelos, incluindo o Citroën C4, Fiat Pulse, DS 4, Jeep® Grand Cherokee, Wagoneer, Commander, Maserati MC20, Opel Mokka, Opel Rocks-e e Peugeot 308. A empresa acelerou seu impulso comercial no segmento de veículos de baixa emissão (LEV), alavancando o portfólio que inclui vans médias movidas a célula de combustível de hidrogênio e a motores elétricos. As vendas globais de LEVs atingiram 388 mil unidades, 160 % a mais do que no ano anterior.
A Stellantis confirmou sua forte posição no mercado global de veículos comerciais com liderança tanto na Europa quanto na América do Sul, e alcançou vendas recordes de pickups em todo o mundo com aproximadamente 1 milhão de unidades vendidas.
Na América do Norte, o Jeep Wrangler 4xe foi o veículo elétrico híbrido plug-in mais vendido no varejo dos EUA por 2021.
Na América do Sul, a Stellantis foi líder de mercado em 2021 com 22,9% de participação, e também foi líder em veículos comerciais com 30,9 % de quota de mercado.
Na Europa Expandida, a Stellantis foi líder de mercado EU30 em veículos comerciais com 33,7% de market share em 2021. O Peugeot 208 foi o veículo mais vendido na UE30 e o 2008 foi número um no segmento EU30 B-SUV em 2021.
No Oriente Médio e África, os embarques consolidados aumentaram 6%, enquanto a participação de mercado cresceu na maioria dos principais mercados ano a ano.
Na Índia e Ásia-Pacífico, a empresa se prepara para lançar o novo Citroën C3.
Na China, a Dongfeng Peugeot Citroën Automobile Co. Ltd (DPCA), mais que dobrou suas vendas anuais em comparação com o ano anterior, com 100 mil unidades vendidas. A Stellantis expandiu também sua presença como distribuidor independente de autopeças, destacando-se no mercado de pós-vendas.
A participação de mercado global da Maserati cresceu para 2,4%, sendo que na América do Norte e China a marca detém 2,9% e 2,7% de participação, respectivamente.
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