Indústria automotiva

Stellantis planeja veículo híbrido para o Brasil

Pelo planejamento da companhia, o modelo será movido à eletricidade e a etanol

Fábrica da Jeep, em Goiana, na Região Metropolitana do RecifeFábrica da Jeep, em Goiana, na Região Metropolitana do Recife - Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco

As soluções para uma mobilidade mais limpa no Brasil e em todo o mundo são pensadas constantemente. Na indústria automotiva, o grupo Stellantis, do qual fazem parte marcas como Jeep, Fiat, Citroën, Ram e Peugeot, está no caminho para esse passo se tornar cada vez mais próximo. Pelo planejamento da companhia, até 2025 será lançado no mercado brasileiro um modelo de veículo híbrido, movido à eletricidade e à combustão do etanol. A novidade faz parte da estratégia da Stellantis para o mercado da América do Sul, divulgada na última sexta-feira pela empresa.

Ao encontro de tecnologia e de um mundo mais sustentável, a Stellantis destacou que nos planos para até 2025 serão lançados na América do Sul sete modelos, entre híbridos e elétricos, mais outros 16 modelos, além de 28 reestilizações de veículos. Ao todo, serão 51 projetos para a região. Mesmo ainda sem detalhar as datas desses projetos para o mercado brasileiro, o presidente da Stellantis para a América do Sul, Antonio Filosa, deixou clara a intenção da companhia para lançar o modelo híbrido (elétrico mais etanol) no Brasil. 

“Estamos na primeira onda do Programa Rota 2030. A partir da próxima onda, que ainda não foi definida, mas está sendo elaborada, que partirá do ano 2026/2027 para frente, acreditamos, embora ainda não seja claro, que alguma solução eletrificada deverá ser presente em larga escala no Brasil. As mais fáceis de implementar no primeiro momento são as da eletrificação de motores a etanol. Estou falando de soluções híbridas que usam motores elétricos a suporte de um motor a combustão, nesse caso, de etanol”, explicou Filosa.

“O etanol é uma fonte fundamental de mobilidade e econômica para o Brasil. E essa mobilidade é limpa, no sentido de não emissões de CO2. Então, tendo a rede de distribuição brasileira tão capilar para o etanol, seria um contrasenso transformar todos os modelos em puramente elétrico ou híbrido. Então o Brasil terá a sorte única de poder contar com várias soluções, algumas competitivas e outras menos competitivas”, completou Filosa.

Ainda de acordo com o executivo, o setor de engenharia está focado em apresentar as soluções para o mercado, com as singularidades de cada região do mundo. “Nossa previsão de chegada ao mercado Brasil do modelo híbrido com o etanol ainda não está definida em data, mas poderia não ser tão longa, será lá para 2025, se tudo der certo. Em uma visão de longo prazo, a expansão da eletrificação será muito relevante: absoluta em algumas regiões do mundo e em outras, cada vez mais importantes, como no Brasil. Cada região chegará em um momento, acreditamos que chega na Europa, em seguida da América do Norte e depois América do Sul”, comentou Filosa.

Planejamento global

A Stellantis já tem a meta definida para um futuro sustentável. Na última terça-feira, o grupo anunciou que se tornará, globalmente, uma companhia zero emissão de carbono até 2038. Pelos planos, divulgados em Amsterdã, na Holanda, o grupo automotivo já pretende uma redução de 50% na emissão de carbono até 2030, em comparação com as métricas de 2021. 

Veja também

Mega-Sena 2774 acumula e prêmio vai a R$ 82 milhões
loteria

Mega-Sena 2774 acumula e prêmio vai a R$ 82 milhões

TRT-PE 6ª Região define banca para concurso público; confira detalhes
concursos e empregos

TRT-PE 6ª Região define banca para concurso público; confira detalhes

Newsletter