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STJ decide impedir empresa de usar nome de concorrente em link patrocinados no Google

Ministro entenderam que prática seria concorrência desleal

Fachada do Superior Tribunal de Justiça (STJ)Fachada do Superior Tribunal de Justiça (STJ) - Foto: Divulgação/STJ

A quarta turma do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) decidiu impedir que uma empresa de turismo use o nome do concorrente em links patrocinados de mecanismos de busca, como o Google. A decisão foi tomada por unanimidade em sessão na última terça-feira.

Os ministros estavam analisando um processo iniciado pela Braun Passagens e Turismo, que questionava a prática adotada pela VP Viagem e Turismo de utilizar palavras-chave como “Braun Passagens” e “Braun Turismo” no serviço de links patrocinados do Google.

Dessa forma, quem buscasse esses termos acabaria tendo como primeira opção os links patrocinados que direcionavam a pessoa para a Voupra.com, a página da VP Viagem e Turismo.

"Quando vai para o site do buscador, joga lá a expressão “Braun turismo” e vai para o outro site, diretamente para o outro site da empresa Voupra.com. Isso porque a empresa Voupra.com contratou com a plataforma que toda vez que se colocar Braun, vai cair em primeiro lugar a concorrente dela", explicou o ministro Luis Felipe Salomão, relator do processo na corte.

Segundo o ministro, a VP afirmou que a intenção não era desviar a clientela, mas sim se colocar em uma posição de destaque nas buscas. A quarta turma entendeu que a prática como concorrência desleal e condenou a empresa a multa de R$ 10 mil por danos morais, além de impedir a continuidade da prática.

"A conclusão é de que restaram suficiente demonstrados os fatos relatados o que caracteriza concorrência desleal", afirmou.

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