Taxa de desemprego chega a 14,7% e atinge 14,8 milhões de pessoas no 1º trimestre
Com a paralisação de empresas por causa da pandemia, houveram cortes de vagas em diferentes setores
A taxa de desemprego bateu recorde e chegou a 14,7% no primeiro trimestre deste ano. À época, o Brasil tinha 14,8 milhões de pessoas desocupadas -ou seja, estavam sem trabalho e seguiam em busca de uma vaga.
Com o resultado, a taxa de desemprego subiu em relação ao trimestre móvel anterior, de outubro a dezembro de 2020 (13,9%). Em igual período anterior, o indicador estava em 14,7%.
Os números foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), publicada mensalmente.
A chegada da pandemia, em 2020, atingiu em cheio o mercado de trabalho. Com a paralisação de empresas, houve corte de vagas em diferentes setores. Restrições à circulação adotadas para conter a disseminação do coronavírus também dificultaram a busca por emprego.
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Nesta quinta-feira, o IBGE também divulgou os dados da Pnad Contínua Trimestal. Essa pesquisa, publicada a cada três meses, traz recortes sobre grandes regiões, unidades da federação e regiões metropolitanas, além dos dados nacionais.
A Pnad Contínua Trimestral também mostrou que a taxa de desemprego chegou a 14,7% no primeiro trimestre. O resultado representa alta frente a igual período do ano passado (12,2%).
Economistas consideram que a retomada consistente do mercado de trabalho depende em grande parte da reação do setor de serviços, que responde por cerca de 70% do PIB (Produto Interno Bruto) e é o maior empregador do país.
Na crise sanitária, serviços diversos foram prejudicados, incluindo bares, restaurantes e hotéis. Como essas atividades precisam da circulação de clientes, o avanço da vacinação contra a Covid-19 é considerado fundamental por especialistas para permitir melhora nos negócios.