Juros

Taxa de juros: Fiepe se posiciona contra aumento no Brasil

Em nota, Fiepe diz que "indústria sofre as maiores consequências desse ambiente de crédito caro"

FiepeFiepe - Foto: Divulgação

Através de nota, nesta quinta-feira (12), a  Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) se manifestou contra o aumento da taxa de juros no Brasil. 

Segundo a Fiepe, o País enfrenta, atualmente, um dos juros reais mais altos do mundo, um fator extremamente prejudicial para todos os setores produtivos. “O cenário reduz os investimentos e aumenta o custo para tomada de crédito, impede o crescimento sustentável do país e reduz a competitividade das empresas nacionais no cenário global”, escreveu a federação.

Para a Fiepe, a indústria sofre as maiores consequências desse ambiente de crédito caro. “Por possuir cadeias produtivas mais longas, o segmento é afetado pelo custo acumulado ao longo das etapas produtivas, o que encarece os bens finais e compromete a sua competitividade” avaliou.

Além disso, a federação destaca que o setor produtivo vem sofrendo impactos de um desequilíbrio fiscal e elevação da dívida pública e não pode ser, mais uma vez, penalizado por um cenário macroeconômico desfavorável que impede a criação de um ambiente propício para investimentos.

“Há, ainda, uma tendência mundial de redução das taxas de juros, especialmente após a recente redução das taxas nos Estados Unidos. Nesse contexto, é importante ressaltar que a inflação de agosto de 2024 foi negativa, reforçando que o aumento da taxa de juros não é justificado pelos indicadores econômicos atuais”, pontuou a Fiepe.

Em complemento da nota, a Fiepe se posicionou:

“Diante disso, a FIEPE considera infundada qualquer pressão por um aumento da taxa de juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, programada para os dias 17 e 18 de setembro. Um eventual aumento seria danoso e poderia comprometer uma recuperação econômica em curso, um efeito muito mais prejudicial do que os benefícios no controle inflacionário. Os investimentos industriais, essenciais para a recuperação e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), seriam gravemente afetados.

É preciso encontrar um caminho estrutural para manter juros reais em níveis adequados e alinhados à realidade internacional. A indústria necessita de um ambiente econômico estável e favorável para investir, com melhores taxas de crédito, para gerar empregos e contribuir para o desenvolvimento do País”.
 

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