Inflação

Tebet diz que espera 'surpresa' com a inflação, que deve vir menor que o esperado

Ministra do Planejamento afirmou que as previsões de mercado indicam que o IPCA deve ser menor que que expectativas anteriores. Índice será divulgado na sexta-feira

Ministra destacou ainda que as previsões de queda tem sido feitas pelo próprio mercado e que não recebe informações antecipadas do IBGEMinistra destacou ainda que as previsões de queda tem sido feitas pelo próprio mercado e que não recebe informações antecipadas do IBGE - Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, avaliou que o índice de inflação a ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na próxima sexta-feira deve ser mais baixo que o esperado. Tebet disse que a impressão é baseada em conversas com economistas.

"Teremos uma surpresa. Sairá o valor da inflação um pouquinho menor do que o que está na expectativa", afirmou Tebet em audiência das comissões de Infraestrutura (CI) e de Desenvolvimento Regional (CDR) no Senado.

A ministra destacou ainda que as previsões de queda tem sido feitas pelo próprio mercado e que não recebe informações antecipadas do IBGE.

"Não sou eu que estou dizendo. O Focus disse esta semana e BC colocou na ata do Copom, apontando para uma queda relevante da inflação", explicou.

BNDES

Tebet também foi questionada por senadores sobre se o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) financiaria empréstimos para países do Mercosul investirem em infraestutura. Lula chegou a mencionar a possibilidade após conversas com o presidente da Argentina, Alberto Fernandez.

A ministra do Planejamento negou que o concessão de verbas a outros governo esteja no radar do governo e explicou que a ideia da instituição é dar garantia a empresários brasileiros.

- O novo PAC tem a participação do BNDES. Mas, até onde eu saiba, não tem foco para empréstimo a outros países. Qualquer coisa neste sentido teria que estar no arcabouço fiscal. O que temos visto é uma forma de mudar certas regras para empresários brasileiros que tem contratos grandes com países do Mercosul, dando garantia de uma moeda, como o real, que não é tão volátil - afirmou.

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