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Ceasa 60 anos

Ter negócio no Ceasa é tradição de pai para filho

A história do Centro de Abastecimento se confunde com a das famílias que atuam no local, onde os negócios já viraram uma tradição

Ferreira segue os passos do pai, que negociava no Ceasa. Hoje, ele tem uma loja com sua filhaFerreira segue os passos do pai, que negociava no Ceasa. Hoje, ele tem uma loja com sua filha - Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco

Negócios que passam de pai pra filho. Essa é a origem e história da maior parte dos comércios que existem hoje no Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa-PE). Um dos exemplos e provas disso é o negócio de José Ferreira, que conta com um box no local após o empreendimento ter passado por outras duas pessoas de sua família.

Com 40 anos atuando na venda de batata inglesa e de cebola, hoje o empreendedor segue os passos do pai, que criou o negócio para poder suprir demandas de abastecimento.

“Comprei uma loja e hoje estou trabalhando com minha filha, onde tomamos gosto pelo negócio. O Ceasa é um local bom de trabalhar. As diretorias sempre nos apoiam e ajudam quando precisamos e assim fica fácil de caminhar e progredir, fica mais fácil”, disse o proprietário do Ki-Batatas no Ceasa-PE, José Ferreira.

Tradição familiar
Por ter uma tradição familiar e também por ter sido criado neste meio, José destaca que hoje o negócio poderá ser assumido por sua filha. “Aqui no Ceasa a gente observa e sabe de muitas histórias curiosas, mas que acabam se tornando corriqueiras. Eu comecei com o meu pai, depois ele passou para uma pessoa e depois chegou até minhas mãos. Futuramente minha filha assume e eu viro funcionário. Essa é a vida dentro do Ceasa”, destacou.

Ofertando produtos vindos de diversos lugares do Brasil, José Ferreira conta que estar localizado no Ceasa proporciona estabilidade. “Meus produtos vêm da Chapada Diamantina na Bahia, do Goiás, do Paraná, São Paulo, onde tem produto bom a gente vai buscar. E isso é possível por estar no Ceasa, que é um shopping das frutas e verduras. Estar aqui oferece uma qualidade de vida boa. Se estivesse em um outro local seria mais difícil de conseguir isso. No Centro passam muitas pessoas, o movimento é grande e é  mais fácil comercializar produtos e distribuir”, contou.

Por conta da alta rotatividade do Ceasa e de ser um equipamento importante para o abastecimento da população, Ferreira conta que esse foi um dos fatores para que o negócio não enfrentasse tantas dificuldades durante a pandemia da Covid-19.

Adaptação e história
“O movimento, apesar da pandemia foi bom. O Ceasa tem um perfil diferenciado. Foi difícil para todos, mas nosso produto é essencial. Por conta das restrições, dos restaurantes fechados, nos adaptamos para manter o abastecimento e a população com a  segurança alimentar”, declarou.

Ceasa surgiu no ano de 1962 com a necessidade de centralizar e expandir a comercialização de produtos hortigranjeiros, o que foi feito com a concentração de comerciantes e compradores em um mesmo local. 

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