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Entregadores por aplicativo

Terceira paralisação de entregadores de aplicativo por direitos vai a Brasília

O presidente da associação da categoria em Pernambuco também fará presença no #brequepordireitos, que acontece nesta terça-feira (15)

Protesto dos entregadores em Campinas (SP)Protesto dos entregadores em Campinas (SP) - Foto: Denny Cesare/Código 19/Folhapress

A precarização do trabalho de entregadores de aplicativo será levada para discussão em Brasília-DF. Nesta terça-feira (15), motofretistas de todo o País vão levar seus pedidos por direitos mínimos ao poder público. É a terceira vez que entregadores por aplicativo realizam ações para pressionar empresas e políticos pedindo aumento da taxa repassada aos entregadores, fim dos bloqueios sem justificativa e aprovação da PL 1665/2020. 

O projeto de lei de autoria do deputado federal Ivan Valente (PSOL/SP) dispõe sobre direitos de entregadores que prestam serviços a aplicativos de entrega durante a pandemia do coronavírus. A proposta é para que os trabalhadores recebam orientações, equipamentos de proteção e proteção financeira em caso de contrair o vírus. 

As mobilizações devem acontecer na frente do Palácio do Buriti e do Congresso Nacional. Representantes de todo o Brasil vão a Brasília para participar da paralisação, que pede não só a aprovação do projeto de lei voltado para a pandemia, mas também direitos de reconhecimento enquanto trabalhadores. Rodrigo Lopes, presidente da Associação de Motofretistas de Pernambuco (Amap-PE), vai representar os pernambucanos na ação nacional. "Cada estado foi chamando outro estado e assim a gente foi formando essa equipe grande que temos, de 20 líderes representando seus estados em um grupo", explicou. 

Organizados em reuniões online e financiados por vakinhas, o grupo decidiu pressionar diretamente quem pode bater de frente com as grandes empresas de entrega por aplicativo. "A gente quer tá junto na aprovação da lei", contou Rodrigo. 

A vakinha para garantir a presença de entregadores de todo o país na ocasião começou a ser divulgada no mês de agosto e a paralisação foi definida, em Brasília, junto com a indicação de parlamentares que defendem a categoria. De acordo com Rodrigo, caravanas de motofretistas de estados próximos ao Distrito Federal irão somar na manifestação da categoria com seus veículos de trabalho. 

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