Paralisação

Trabalhadores dos Correios entram em greve nesta terça-feira (17)

Aprovação da paralisação aconteceu durante assembleia realizada na noite desta terça-feira pelo Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos em Pernambuco (Sintect-PE)

A proposta da greve é a de convergir com a paralisação nacional dos servidores públicosA proposta da greve é a de convergir com a paralisação nacional dos servidores públicos - Foto: Arthur de Souza/Folha de Pernambuco

Os funcionários dos Correios em Pernambuco vão realizar uma paralisação de 24h. A manifestação começa a partir das 22h desta terça-feira (17) e segue até a mesma hora da próxima quarta-feira (18). A proposta da greve é a de convergir com a paralisação nacional dos servidores públicos, marcada para esta quarta-feira (18) contra a reforma administrativa. 

A decisão aconteceu durante assembleia do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos em Pernambuco (SINTECT-PE). Na assembleia ainda foi aprovado o estado de greve permanente e a criação de um comitê contra a privatização dos Correios.  

Entre os serviços mais impactados estão os de entrega de cartas, Sedex e encomendas específicas. De acordo com o Sindicato, 30% da categoria estará atuando para assistir a população com as correspondências simples e recebimento de encomendas. 

Segundo o diretor executivo do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos em Pernambuco (Sintect-PE), Eliomar Moreira, os funcionários sindicalizados aprovaram a manifestação e alegam que a privatização trará prejuízos para a população. 

“Foi aprovada a paralisação por 24 horas, pegando já no turno da noite desta terça-feira. Na quarta-feira teremos os piquetes nas unidades e cada trabalhador que estiver no movimento de greve estará em apoio ao movimento. A partir das 15h vamos em direção ao ato chamado pelas Centrais Sindicais e seguindo em passeata finalizando em frente ao edifício sede dos Correios”, disse. 

Quanto a aprovação do estado de greve permanente, Eliomar afirma que foi instalado caso a privatização se concretize em leilão que deve acontecer no primeiro trimestre do próximo ano. “Aprovamos o estado de greve permanente, onde a qualquer momento a gente pode deflagrar uma nova greve, ele vai continuar e temos outras lutas em benefício dos funcionários dos Correios. Foi aprovado o comitê contra a privatização, que está instalado em Brasília sobre a discussão sobre a privatização”, finalizou o diretor do Sintect-PE. 

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