Twitter vai infomar quem é alvo de "shadow banning", quando o conteúdo postado é bloqueado
Prática consiste, por exemplo, em remover posts de internautas nos feeds de seus seguidores. Integrantes da rede social poderão recorrer da decisão, diz Musk
Dando sequência à reformulação do Twitter, plataforma que comprou em outubro por US$ 44 bilhões, o bilionário Elon Musk disse que a empresa começará a informar aos usuários se suas postagens foram suprimidas e lhes dará um meio de recorrer da decisão.
O anúncio seguiu um post no Twitter do jornalista Bari Weiss, que teve acesso aos documentos da empresa, dizendo que os comentaristas conservadores tiveram seus tuítes bloqueados sem que tivessem percebido, prática conhecida como “shadow banning”.
A jornalista e o escritor Matt Taibbi têm publicado descobertas feitas ao acessarem documentos da empresa em uma série que eles chamaram de “The Twitter Files”.
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“O Twitter está trabalhando em uma atualização de software que mostrará o verdadeiro status da sua conta. Assim, você sabe claramente se foi banido, o motivo e como recorrer”, escreveu Musk em um tuíte publicado na quinta-feira.
O shadow ban é o ato de bloquear um usuário, um tema ou uma hashtag de forma que o bloqueio não seja percebido. No caso do Twitter, o post fica inacessível a todos os seguidores do usuário, exceto à pessoa que o postou.
Desde que adquiriu o Twitter, Musk tem afirmado que está tentando maximizar a liberdade de expressão na plataforma. Mas ele também foi alvo de protestos por permitir que fake news e outras linguagens de ódio proliferassem - uma crítica que o deputado americano Adam Schiff, um democrata da Califórnia, fez nessa quinta-feira.
Em resposta, Musk disse que as “impressões de discurso de ódio” caíram em um terço desde que ele comprou a empresa.
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