Venda de carros usados bate recorde com fila por automóvel novo e busca de "troco na troca"
Aumento de busca elevou preços e pesará no bolso no pagamento do IPVA, que terá alta de cerca de 23%
A fila de espera de meses por um carro novo, diante da falta de chips, e a necessidade do brasileiro de levantar dinheiro para pagar dívidas, a famosa “troco na troca”, no qual quem vende o automóvel, opta por ficar com um menor valor e recebe a diferença, foram os principais responsáveis pelo maior crescimento de venda histórica do mercado de veículos usados e seminovos: 17,8% em 2021.
Foram comercializadas 15,1 milhões de unidades, segundo dados da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto).
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O aumento da procura pelos usados teve impacto no preço, fazendo com que a alta superasse a dos veículos novos. E ainda pesará no bolso do brasileiro neste início de ano, pelo reflexo direto do valor do automóvel no IPVA, que deve subir em torno de 23%.
Especialistas dizem que os preços dos carros usados devem se realinhar, quando a produção dos veículos novos se normalizar. Saiba quando isso deve acontecer e entenda o movimento do mercado de automóveis no país, lendo a reportagem exclusiva para assinantes de O GLOBO.