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Financiamento imobiliário

Volume de financiamento imobiliário atinge R$ 251 bilhões em 2023, diz Abecip

De acordo com a entidade, o ano de 2023 foi o segundo melhor da série histórica, inferior apenas a 2021

Volume de financiamento imobiliário atinge R$ 251 bilhões em 2023, segundo AbecipVolume de financiamento imobiliário atinge R$ 251 bilhões em 2023, segundo Abecip - Foto: Arthur de Souza/Folha de Pernambuco

A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) divulgou, na manhã desta quarta-feira (24), os resultados de 2023 e as perspectivas para 2024 do setor. De acordo com a entidade, o ano de 2023 foi o segundo melhor da série histórica, inferior apenas a 2021

No ano passado, o volume de financiamento imobiliário chegou a R$ 251 bilhões, levando em consideração as operações com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O montante representou um crescimento de 4% em comparação a 2022 e uma movimentação de 994 mil unidades

Em 2022, o terceiro melhor ano da série histórica, o volume atingiu R$ 241 bilhões. Já em 2021, o melhor ano da série, foram movimentados R$ 255 bilhões. 

Em 2023, as operações com recursos do SBPE somaram R$ 153 bilhões, uma queda de 15% no comparativo com 2022, que chegou a R$ 179 bilhões. Mesmo com a diminuição, o ano é o terceiro melhor da série histórica do SBPE. Ano passado, foram movimentadas 500 mil unidades no segmento.

“Mesmo com essa redução de 15% ano contra ano, nós estamos falando do terceiro melhor ano de produção de crédito imobiliário do SBPE. É uma marca bastante importante e mostra que o mercado de maneira geral está operando em novos patamares em termos de produção, em termos de volume”, disse o presidente da Abecip, Sandro Gamba. 

as operações com recursos do FGTS decorrentes do Programa Minha Casa, Minha Vida tiveram um crescimento de 59% em comparação com o ano passado e atingiram R$ 98 bilhões. O ano de 2023 foi o melhor da série histórica do segmento, com uma movimentação de 494 mil unidades. Em 2022, o segundo melhor ano da história, o valor foi de R$ 62 bilhões. 

Projeções para 2024 
Para 2024, as projeções também são positivas
. Segundo o presidente Sandro Gamba, o setor de crédito imobiliário continuará em crescimento. Durante o ano, o volume de financiamento imobiliário deve alcançar R$ 259 bilhões em concessões, 3% a mais no comparativo com 2023

Nas operações com recursos do SBPE o cenário deve ser de estabilidade, com um volume de R$ 153 bilhões. Já nas operações com FGTS a expectativa é de crescimento de 8% no comparativo com 2023, resultando em R$ 106 bilhões. 

A Abecip também pontuou as pautas prioritárias da entidade em termos de desenvolvimento do mercado em 2024. Entre elas, estão: digitalização dos processos e registro eletrônico; segurança jurídica dos contratos e garantias; índice de monitoramento de preços dos imóveis: IGMI-R Abecip; crédito com garantia de imóvel: aperfeiçoamento do mercado; e qualificação de profissionais: certificação e educação. 

“Essa agenda é algo permanente da Abecip e a gente está buscando mecanismos de perenizar o mercado imobiliário, de deixar ele mais efetivo, mais rápido e mais barato também”, destacou o diretor-executivo da entidade, Filipe Pontual. 

Outros indicadores
Em 2023, o Crédito com Garantia de Imóvel (CGI) teve expansão de 8,2% nas concessões. Essa modalidade é uma opção que oferece juros e prazos competitivos para quem busca recursos de uso livre. 

Funding
Já o saldo da poupança registrou queda de 2,2% no ano passado em relação a 2022, permanecendo ainda em patamar elevado (R$ 747 bilhões). As saídas líquidas de recursos foram da ordem de R$ 72,4 bilhões, sendo parcialmente compensadas pelo crédito de R$ 55,7 bilhões de rendimentos.

Segundo Sandro Gamba, dadas as condições de captação, outras fontes de recursos para o crédito imobiliário mantiveram-se com crescimento importante. “Por exemplo, a LIG, com saldo de R$ 112 bilhões em 2023, mostrou crescimento de 25% comparado a 2022, e a LCI, com saldo de R$ 361 bilhões, registrou aumento de 51%”, afirmou.

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