Volume de vendas do comércio pernambucano tem alta de 3,2% em fevereiro
Resultado positivo acontece após dois meses consecutivos de queda e é o sexto melhor do país
As vendas do comércio pernambucano voltaram a crescer em fevereiro, após dois meses consecutivos apresentando queda. De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE, o avanço do setor foi de 3,2% no mês passado, sendo o melhor índice do varejo para fevereiro desde 2010. O resultado foi o sexto melhor do país, superando a média nacional (0,6%).
Os números também são positivos na comparação com o mesmo período do ano passado. O volume de vendas do varejo pernambucano avançou 2%, enquanto o resultado nacional apresentou recuo de 3,6%. No acumulado do primeiro bimestre, a tendência se repete, com queda de 2,1% no país e avanço de 1,7% em Pernambuco. Já a variação acumulada nos últimos 12 meses apresentou números muito semelhantes: aumento de 0,4% no Brasil e de 0,5% no comércio varejista pernambucano.
No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, Pernambuco registrou alta de 7,7% no volume de vendas em fevereiro, a quarta maior do país e mais acentuada do que a média nacional, de 4,1%.
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Das 13 atividades varejistas pesquisadas pela PMC, cinco tiveram alta no comparativo com fevereiro de 2020. O segmento que puxou o resultado positivo no Estado foi o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com alta de 36,3%. Em seguida aparecem as atividades de veículos, motocicletas, partes e peças (29,6%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (25,5%), material de construção (12,8%) e livros, jornais, revistas e papelaria (5,6%).
Por outro lado, o setor do varejo que teve a maior queda entre fevereiro deste ano e o mesmo período do ano passado foi o setor de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, cujo recuo foi de 42,3%, seguido pelo segmento de móveis (-10,8%).
No acumulado dos últimos 12 meses, o setor de eletrodomésticos foi o que mais cresceu, com aumento de 20,4% nas vendas, seguidos pelos artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (18,6%) e pelos móveis e eletrodomésticos (14,6%). Por outro lado, os livros, jornais, revistas e papelaria tiveram o maior recuo (49,7%).